O mito da "desigualdade social"

O mito da "desigualdade social"

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Um dos embustes mais propagados pela esquerda é a afirmação de que: "para que um indivíduo enriqueça é preciso que outro empobreça, logo, quanto mais o modelo capitalista for encorajado, mais haverá desigualdades sociais". Dando continuidade a esse raciocínio, Karl Marx concluiu que o sistema "capitalista" tende inexoravelmente ao socialismo, pois chegará o momento em que a concentração de renda estará no seu auge, com apenas uma pessoa possuindo tudo, então, facilmente, os "explorados" irão se revoltar, tomar e dividir o patrimônio daquela.

Mas na realidade as coisas são bem diferentes. A economia de mercado proporciona um cenário favorável à geração de empregos, à valorização dos salários, ao aumento da renda de forma generalizada (não necessariamente no mesmo grau) e ao melhoramento considerável da qualidade de vida dos habitantes. Vale salientar que a prosperidade do livre mercado é ainda maior quando se prioriza o investimento em capital humano, e para que essa condição se concretize é fundamental a privatização do sistema de ensino de nível superior e básico (como já foi exposto neste blog). O índice Gini, que mede as desigualdades sociais de cada país, nos permite constatar nitidamente que o raciocínio marxista é totalmente falacioso. Tendo como referência o ranking fornecido pelo Banco Mundial: dos 30 países menos desiguais do mundo, 10 estão entre os 30 mais liberais (de acordo com a Heritage Foundation), tendo apenas 1 fora do top 30 do ranking mundial de PIB per capita, enquanto que, dos outros 20, que não estão entre os 30 mais liberais, 16 estão fora do top 30 do ranking mundial de PIB per capita; ou seja, em regra geral, as nações menos desiguais: ou são liberais, ou são pobres e intervencionistas. Países ricos e intervencionistas como o Brasil tendem a ser bastante desiguais, pois concentram a riqueza apenas em alguns setores: nos poucos profissionais qualificados e nas grandes empresas, que são hegemônicas no mercado por causa das barreiras à entrada de novos concorrentes impostas pelo Estado e dos subsídios. Há também um levantamento de dados, com os 30 países que mais arrecadam imposto proporcionalmente ao PIB, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, que mostra que as nações que mais arrecadam imposto (proporcionalmente ao PIB) dão um pior retorno à sociedade: dos 15 países que mais arrecadam em proporção ao produto interno bruto, 13 estão entre os 15 que dão pior retorno à população, dentro do mesmo grupo de pesquisa, enquanto as que arrecadam uma menor parcela do PIB dão um melhor retorno aos cidadãos. Vale lembrar que a proposta marxista, seja ela moderada ou radical, prega o aumento da intervenção estatal na economia e uma maior cobrança de impostos, ou seja, ela inevitavelmente gerará uma maior desigualdade social, em países com um grau razoável de riqueza, e dará um retorno de recursos menos satisfatório à população. Países que implantaram o socialismo, ao tentar pôr em prática o slogan "de cada um de acordo com a sua capacidade e para cada um de acordo com a sua necessidade", fracassaram tragicamente, pois negligenciaram o fato de que os indivíduos têm "necessidade" (demanda) infinita e tendem a não reagir de forma produtiva a mecanismos de incentivo que não premiam a eficiência nem punem a ineficiência. Além disso, o planejamento central da economia terá como consequência, invariavelmente, o colapso, pois não há como ser dotado do conhecimento necessário para deflagrar a alocação adequada dos recursos escassos, tendo em vista que as informações estão totalmente dispersas entre todos os agentes econômicos. É por essas razões, fundamentalmente, que o sistema socialista tende inexoravelmente à economia de mercado, ao contrário do que Marx afirmou.

                                                                     
                                        

Há também uma outra questão bastante importante e digna de celeuma: a sonegação de impostos. Tendo como base o ranking fornecido pela organização Tax Justice, em 2011, constata-se  que, dos 30 países que menos sonegam imposto proporcionalmente ao PIB, 19 estão entre os 30 que arrecadam menor percentual do PIB em impostos, sendo que, dos outros 11 (que não estão no top 30 de menor arrecadação de tributos), 5 estão entre as 30 nações com melhor IDH do mundo (levando em conta o mesmo ano da pesquisa feita pela organização), enquanto que nenhuma das nações do primeiro grupo (das 19) está no top 30 de IDH. Sabe-se que as alternativas para combater a sonegação são: a construção de uma cultura avançada; um poder judiciário mais eficiente em conjunto com uma maior fiscalização; e a redução da cobrança de tributos. Porém, dentre estas, a opção que traz o maior número de benefícios ao país e é a mais viável a curto prazo é a redução da cobrança de impostos, pois como já foi colocado, nações que arrecadam menos tributos dão melhor retorno à sociedade. Além disso, vale destacar que a maioria dos países menos corruptos do mundo são também os mais liberais (como foi exposto em texto anterior). Menores níveis de corrupção coibiriam ainda mais a sonegação, pois qual motivação o "contribuinte" tem para pagar integralmente as taxas que lhe são impostas quando se sabe que boa parte dos recursos será surrupiada?


Diante desses fatos pouco divulgados pela mídia e meio acadêmico brasileiros, que são aparelhados pelo governo, é essencial que se reflita bastante a respeito das verdadeiras causas das mazelas sociais que observamos. O liberalismo gera riqueza e possibilita uma considerável progressão financeira aos cidadãos, premiando aqueles que melhor atendem as demandas da sociedade e punindo os que não o fazem. A real justiça social consiste no respeito à meritocracia e ao esforço individual. Dos 10 países que possuem maior número de bilionários do mundo em proporção à população, apenas 2 não são  classificados como país "livre" ou de "boa liberdade" pela Heritage Foundation (levando em conta critérios econômicos). O termo "capitalismo" foi criado por Marx justamente para denegrir a  imagem da economia de mercado, fazendo as pessoas assimilarem, até mesmo inconscientemente, a ideia de que esse sistema negligencia pessoas e apenas prioriza o capital. Nada mais falso! Constata-se claramente que é a mentalidade marxista que é materialista ao extremo, ao segregar a sociedade em classes e afirmar que o que determina de forma prevalente a natureza das ações dos indivíduos é unicamente o seu patrimônio material, ignorando totalmente o fato de que o ser humano possui personalidade diversificada, instigando a luta armada e revoltas inócuas, que são nocivas para as pessoas, com exceção das mal-intencionadas que provocam tais atitudes. Faz-se valer o lema atribuído a Vladimir Lênin: "acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é". A Esquerda intenta cada dia mais lavar a mente dos indivíduos para que possa implantar o seu almejado despotismo atroz e utiliza táticas incrivelmente amorais, como a estratégia Cloward-Piven, que consiste em provocar crises na economia de mercado para que esta caia em descrédito, gerando uma ascensão da heterodoxia e dando espaço cada vez maior para a progressão do marxismo.


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