Já não bastasse o fracasso e a crise econômica gerada pela Nova Matriz Econômica, o Partido dos Trabalhados publicou recentemente um documento intitulado de “O futuro está na retomada das mudanças”, onde rechaça a retomada das políticas utilizadas na Nova Matriz Econômica, defendendo o intervencionismo do governo na economia. Aquela velha política de abrir buracos para que o governo possa tampar e assim, tanto na abertura quanto no fechamento, gerar emprego e gerar renda para os trabalhadores.
Quer dizer que as políticas
econômicas adotadas até o momento foram erradas e vamos continuar no mesmo
erro? Isso mesmo, as políticas da Nova Matriz Econômica que nos trouxeram para onde
estamos hoje, tomados pela crise. Quer dizer que essas medidas vão agravar
ainda mais a situação econômica do país? Exatamente, a Nova Matriz Econômica
está relacionada a uma forte intervenção do governo na economia, governo este,
que é colocado erradamente como o protagonista do processo de crescimento do
país.
Hoje temos um sério problema
fiscal, que seria menor caso não tivesse ocorrido uma queda na receita tão
acentuada. Essa queda na receita foi gerada exatamente por políticas mal-elaboradas e adotadas através da Nova Matriz Econômica. O governo tenta a todo custo
dizer que a queda na receita foi originada por problemas externos, ou pelos
choques econômicos externos. Porém, qualquer curioso, em uma rápida pesquisa, pode constatar que países que exportam commodities não estão passando por uma
crise tão grande como a nossa.
O país não vai alcançar crescimento econômico com o aumento do intervencionismo do governo na economia,
aliás, pelas consequências disso estamos passando hoje. O que faz um país crescer, no que se refere à economia, são anos de planejamento de políticas
macroeconômicas, criando um ambiente seguro para que os negócios fluam,
estimulando tanto a poupança pública quanto a privada para gerar aumento
dos investimentos, além do combate à inflação, somado a uma política fiscal
sensata. Tudo isso é rompido quando o governo resolve intervir na economia,
culminando no retrato de hoje da conjuntura brasileira, com aumento do consumo de
forma insustentável na fase inicial, seguida pela falta de investimento na fase seguinte e, na última fase, gerando a crise econômica.
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