Gostaria de, em nome da turma a qual represento, agradecer aos presentes pelo prestígio que nos conferem neste evento importante e marcante, que simboliza, de certa forma, a nossa emancipação profissional.
O ensino, caros amigos da platéia, é muitas vezes, no senso comum, confundido com educação, que, em verdade, representa os valores e concepções que adquirimos no decorrer de nossa vida pelo convívio com aqueles que nos criam e nos rodeiam em nossos ciclos íntimos. Por outro lado, a transmissão de conhecimento que é feita a nós pelos nossos queridos e estimados professores também contém valor sem igual, pois nos concede o dever de retribuir à sociedade com eficiência e zelo a dedicação e o privilégio depositados em nós. Tal missão engrandece a civilização e nos edifica enquanto cidadãos, mas também acarreta em dificuldades expressivas no decorrer de seu cumprimento, tendo em vista o árduo cenário de mercado no qual nos vemos inseridos, que impõe obstáculos severos à nossa ascensão profissional por condições de pobreza crônica de nossa região e por defeitos insistentes, avessos ao progresso consistente, nas escolhas de política pública dos nossos representantes. Nós, no entanto, não nos abatemos, mas, com a cabeça erguida e com o coração valente, enfrentamos as adversidades com o brilho no olhar próprio dos vencedores.
Nossa profissão, agraciada pela diversidade de seus conteúdos, nos proporcionando boa base tanto nas Ciências Humanas quanto nas Exatas, possibilita que contribuamos de maneiras vastas para o bem-estar geral: desde o serviço voltado para consultoria financeira, orientando pessoas a fim de obter sua independência e guiando empresas em seu setor financeiro, pulmão da produtividade; até a formulação de políticas macroeconômicas, em favor do nosso povo. Apesar de tão honrosas atribuições, nossos queridos colegas estudantes têm estado desamparados em meio à escassez de boas perspectivas imposta por nossa conjuntura local cronicamente desfavorável, sendo sufocados pela desmotivação, que se traduz nas reprovações recorrentes, e pelo anseio lúgubre da desistência, que os leva à incerteza perene. É essa situação, meus irmãos e minhas irmãs, que nós, com criatividade e ímpeto inovador, temos o sonho de mudar. E é em meio a este avivamento que conclamo a todos os que me ouvem para que, juntos, vençamos o marasmo da mediocridade que tem imperado em nossa sociedade, nos prendendo ao atraso e nos arrastando ao abismo da improdutividade.
É nosso dever, como economistas, ajudar a instruir a sociedade sobre o modo pelo qual o mundo cria e distribui a riqueza à sua volta, para que ela não se deixe levar pelos engodos simplistas que tanto corroem suas percepções. As leis da natureza são severas e nos impõem a dura realidade da escassez. É com ela que, em maturidade intelectual e moral, temos que lidar dia após dia.
O Brasil está enfrentando momentos delicados e decisivos de sua história, mas quem constrói nossa nação somos todos nós, unidos pela convicção em fazer o nosso melhor. E é com ideais firmes na vontade de avançar que venceremos as tribulações que nos são postas, nos edificando em cada uma delas. Que Deus nos guie e nos dê força nesta caminhada abençoada!
Cadastre seu e-mail em "inscrever-se" para receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.
Cadastre seu e-mail em "inscrever-se" para receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.