Que a doença existe, isso ninguém nega e todos nós devemos ter cuidado. Mas será mesmo que os Governadores e Prefeitos estão preocupados com a saúde pública do Brasil? Ou com o dinheiro que o Governo Federal está enviando para os cofres públicos estaduais? Devido ao momento, podendo os governantes gastar o dinheiro da forma como eles bem entendem.
Para alguns, que não sabem: o estado de calamidade pública faz interromper a Lei de Responsabilidade Fiscal. Sendo assim, o executivo (presidente, governadores e prefeitos) passa a gastar o dinheiro público sem limites de gasto e sem a necessidade da licitação.
Mas, Thiago, isso não é justo? "Dá celeridade ao processo de combate ao vírus."
É, até poderia ser verdade se não estivéssemos no Brasil, país onde não se existe respeito ao dinheiro público por parte de alguns. Onde pessoas entram na política não para fazer o bem ao povo e, sim, ao seu bolso.
O que estamos vendo por aí é uma verdadeira vergonha. Governadores passando por cima de decreto federal com base em achismos ou, puramente, por ser oposição, empurrando qualquer doença como suspeita de Covid-19 para receber mais dinheiro.
Vamos aos fatos?
1° Fato: Superfaturamento nos contratos.
Há poucos dias, nós vimos as diferenças nos valores dos contratos na compra de respiradores por parte do Governo Federal e de outros governadores:
- Governo Bolsonaro ( SEM PARTIDO ) gastou 23 mil na compra de um respirador;
- Governo Crivella ( REPUBLICANOS-RJ ) gastou 48 mil;
- Governo Romeu Zema ( NOVO-MG ) gastou 58 mil;
- Governo João Azevedo ( CIDADANIA-PB ) gastou 189 mil;
- Governo Doria ( PSDB-SP ) 183 mil;
- Governo Camilo Santana ( PT-CE ) 117 mil;
- Governo Witzel ( PSC-RJ ) 198 mil;
- Governo Helder Barbarlho ( MDB-PA ) 250 mil.
Percebam aí a diferença exorbitante nos valores dos contratos de um respirador do Governo Federal para o do Governo do Pará.
Percebam a diferença entre um governador sério, como Zema, de Minas, e o da Paraíba, João: o cara que fez parte da gestão que é investigada na Operação Calvário por desvios de verba da saúde pública; que foi do mesmo partido (PSB) do chefe da OCRIM e ex-governador do estado da Paraíba, Ricardo Coutinho.
Seriam contratos superfaturados? Isso não existe! É preciso uma investigação!
O governador da Paraíba, não achando pouco, ainda pagou um valor exorbitante nas máscaras! Pagou 2,2 milhões por 40 mil máscaras! Cada máscara custou 55,00!
Tem ouro? É anti-Corona? Foi um valor tão descarado, que o TCE pediu suspensão do pagamento das máscaras.
2° Fato: Arrecadar e impor o autoritarismo.
- Governadores por todo o Brasil, não achando pouco fechar o comércio e mandar todo mundo ficar em casa, agora se acham no poder de obrigar o cidadão a usar a máscara com risco de tomar multa em caso de descumprimento da "Lei".
A medida é tão descarada, que até softwares por câmeras de monitoramento vão usar para identificar se estão usando máscaras ou não, como é o caso de Campina Grande-PB.
Em São Paulo o Governador João Doria (PSDB), junto com o Prefeito Bruno Covas (PSDB), decreta rodízio de placas e uso do transporte público. Resultado? Ou você paga multa ou pega Covid-19.
Já no primeiro dia desse absurdo houve registro de aglomeração nos transportes públicos de SP. O que isso vai causar? Aumento de infectados. Com isso, o estado passa a receber mais dinheiro do Governo Federal para gastar como bem entender.
Para completar, em alguns estados falam até em Lockdown. Governantes querem impedir a liberdade, o direito de ir e vir do cidadão.
Bem vindos ao comunismo? A população vai ficar calada mesmo? Achando que isso é normal?
Estão percebendo que é tudo uma jogada por dinheiro? E sobre isso não vou nem entrar em questões políticas. Por que a oposição pegou uma doença que existe e politizou para tentar derrubar o Presidente Bolsonaro? Enfim, é outra discussão.
Se eles estivessem realmente preocupados com a vida, não teria tido carnaval. Teriam cancelado a festa, assim como fizeram com o São João.
No carnaval já tínhamos casos de Covid e com mortes!
É realmente por saúde? Ou é por dinheiro?
3° fato: A dúvida na causa da morte.
Procurador aposentado Walter Porto (In memoriam), morre no estado da Paraíba e noticiam como morte do Covid. Mas, na verdade, foi infarto.
Iguais ao Walter (In memoriam) existem outros.
Como é que um exame de uma pessoa, quando viva, leva de uma semana a quinze dias para ficar pronto e, quando morre, sai na hora? Este tipo de situação mostra a falta de compromisso com a família, a falta de compromisso com a verdade e a verdadeira intenção: aumentar o número dos casos.
Pra encerrar, gostaria de mostrar alguns números a vocês:
Não existe epidemia no Brasil. Existe o vírus, mas, a situação de epidemia, não. Os números mostram.
"Mas, Thiago, não existe porque colocaram todo mundo em isolamento".
Deixa eu te avisar uma coisa, estamos em isolamento social no Brasil também e os números continuam crescendo.
Isso é um vírus. Vírus não se acaba, ele diminui apenas o contágio.
Temos que nos readaptar em um novo estilo de vida, dando distanciamento, que é diferente de isolamento, e tomando outras precauções. Novamente, o vírus não vai acabar. Temos que parar com a corrupção na saúde pública, aumentar os leitos, valorizar os profissionais de saúde, contratar mais e voltar à vida. É quase impossível uma grande parte da população não pegar este vírus. Ele não irá acabar, só diminuir o contágio.
E aí? Será por saúde ou por dinheiro?
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