Suprema Corte: a serviço da injustiça

Suprema Corte: a serviço da injustiça


A ativista política de direita e líder do grupo “300 do Brasil”, Sara Winter, deixou ontem (24) o presídio feminino do Gama (DF) onde se encontrava detida desde a segunda-feira (15) da semana passada.

A prisão de Sara e de outros direitistas foi determinada em um processo absolutamente ilegal, sobre o qual já comentamos aqui muitas vezes, conduzido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Como se todas as ilegalidades já apontadas no que diz respeito à existência e desdobramentos do inquérito não fossem suficientes, Alexandre também ordenou que Sara e outros bolsonaristas utilizem tornozeleira eletrônica de agora em diante, além de outras medidas cautelares referentes à permanência em domicílio durante a noite e ausência de contato com outros ativistas políticos. 

Está sendo conferido aos apoiadores de Jair Bolsonaro um tratamento que deveria ser conferido a bandidos, e é aí que se encontra um absurdo paradoxo. Ao mesmo tempo em que Sara e tantos outros, cujos “crimes” consistem apenas em apoiar um presidente democraticamente eleito e tecer críticas aos integrantes da “suprema” corte, são presos ou usam tornozeleira e são monitorados pelo Estado, milhares de presos foram soltos durante a pandemia sob a “desculpa” de prevenção ao COVID-19. Muitos desses presos, que representam um risco real à sociedade, já cometeram diversos outros crimes e fizeram novas vítimas após essa liberação, e, provavelmente, jamais retornarão à cadeia quando a pandemia passar. Vítimas como Jenifer Modesto, de 18 anos, estuprada e assassinada em menos de 24 horas após a liberação de Éder Abrão, em Poços de Caldas-MG, dia 4 de Abril.

Do mesmo modo, políticos condenados, a exemplo do ex-presidente Lula e tantos outros, também estão totalmente livres apesar dos crimes e danos causados à população brasileira por décadas e com os quais temos de lidar até hoje, pois levarão muitos anos para ser revertidos. Curiosamente, ativistas de esquerda que também proferem diariamente ameaças de morte, injúrias e difamações contra o Executivo e seus apoiadores, também seguem impunes e desimpedidos de continuar seus ataques criminosos nas redes sociais e até mesmo nas ruas, espancando eleitores do presidente sob o título de “exercício da democracia”.

Diante dos fatos, é fácil entender como realmente funciona a “justiça” brasileira. Não é que ela esteja cega aos reais problemas, mas sim que ela os enxerga muito bem e foi aparelhada não para combatê-los, mas sim para alimentá-los, atendendo assim as conveniências políticas daqueles que exercem ainda a hegemonia das estruturas de poder deste país. O Judiciário foi aparelhado para perseguir os que divergem do esquerdismo vigente e lutam contra a organização criminosa que por tanto tempo nos dominou, ao mesmo tempo em que beneficia e estimula o banditismo, fomentando a violência e alimentando o caos. 

Se a própria justiça se encontra corrompida, o questionamento é: a quem recorrer? Cabe ao povo, hoje, levantar-se para exigir que os onze togados do “supremo” sejam destronados, conscientes de que chegamos, de fato, às últimas vias e que a omissão de hoje acarretará numa ditadura amanhã. Se apenas alguns continuarem ameaçando o poder dos togados, enquanto a maioria segue silenciosa, nada mudará. Mas se nós, maioria que somos, enfrentarmos juntos com força e coragem os “reis da corte”, talvez presenciemos algo jamais visto antes nessa nação.

Quem sabe o ministro que quis ser igual a Deus não acabe por ser lançado nas profundezas da escuridão da história? Veremos!


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