A questão dos transgêneros, há muito tempo, vem sendo maquiada por uma militância histérica.
De acordo com os estudos da Associação Americana de Pediatria, a ideologia de gênero é extremamente prejudicial às crianças. Cerca de 98% dos meninos que desenvolveram o não reconhecimento quanto ao seu sexo biológico, após a puberdade “se livraram naturalmente desse sentimento”. De acordo com a presidente da associação, Michelle Cretelle, o uso de hormônios em crianças ou adolescentes em fase de desenvolvimento, acarreta graves doenças, como coágulos no cérebro, disfunções estéticas e alterações na funcionalidade dos órgãos. Além do mais, Michelle afirma que o sexo é tão somente biológico, não socialmente construído. Ela explica isso através da premissa de que o sexo é binário, ou seja, XX/XY. Não há outras comprovações de que isso mudou.
O Dr. McHugh, do Hopkins Hospital, um dos melhores hospitais do mundo, referência em psiquiatria, afirma que a taxa de suicídio, entre pessoas que realizaram a permuta do sexo, é 20 vezes maior do que em pessoas que não o fizeram. A taxa de arrependimento é alta. O que fomenta a ideia de que não é a solução.
Podemos comprovar isso ao termos acesso aos dados de pesquisas remotas, inclusive feitas por médicos cirurgiões que realizavam tais práticas. Vou me ater a um relato de Walt Heyer. Heyer descobriu seu desejo de tornar-se mulher e submeteu-se à cirurgia transformadora de sexo. Viveu por oito anos como uma mulher, até que viu que não havia feito a melhor escolha. Heyer afirma que foi um erro estupendo transformar-se esteticamente numa mulher. Isso porque, como afirmam pesquisas psíquicas, trata-se de uma disfunção psicológica, algo que é incurável com uma cirurgia e que, portanto, permaneceu nele de forma ainda mais devastadora. De acordo com o US National Library of Medicine National Institutes of Health, 60 % dos que se afirmam transgêneros sofrem de transtornos comórbidos, ligados à depressão, por exemplo.
Podemos ver casos trágicos, como o famoso caso dos gêmeos Reimer, onde um deles foi vítima de uma das loucas ideias do médico John Money, tornando-se uma menina, desde bebê, mas não aceitando sua condição como tal na adolescência. (Vide pesquisa).
Os pais da questão transgênera são três médicos: Dr. Alfred Kinsey, sexólogo, Dr. Harry Benjamin, endocrinologista, e Dr John Money. Sobretudo Kinsey defendia que as relações sexuais poderiam ter como protagonistas crianças por exemplo. Incitando a pedofilia. Ele defendia qualquer prática sexual como legítima e livre, das mais absurdas. Dr. Money, o interventor do caso do gêmeo Reimer, abusou sexualmente dos irmãos, forçando-os, inclusive, a manter relações sexuais, quando crianças, em seu consultório. Prática de incesto. Os irmãos suicidaram-se quando mais velhos.
Existem diversos relatos e pesquisas comprovadoras de que a questão transgênera também é de cunho psíquico, não somente social.
Introduzir, nas escolas, a pauta da anulação de gêneros é mais uma ideia absurda e devastadora para as crianças e jovens. Contribuir com isso é abusar de nossas crianças.
As militâncias, que ora defendem ferrenhamente a ciência, tentam esconder os relatos científicos. Mas é importante mencionar que, principalmente num discurso maduro, a discussão deve estar munida de referências sólidas. O preconceito começa naqueles que se recusam a enxergar a veracidade de fatos, simplesmente por sua questão ideológica.
Proteger nossas crianças é cuidar do nosso futuro e do rumo da sociedade. Debate e tolerância são fundamentais.
Este texto tem como função divulgar pesquisas suprimidas por um movimento que maquia outras versões da história. O Contraditório é aceito, desde que haja respeito. O objetivo não está em afirmar que a questão de gênero é uma doença e incitar o preconceito. Muito pelo contrário. O esclarecimento de tais questões facilita a maneira como a sociedade deve lidar com isso. Sendo tida, por ventura, como a mais palpável essa vertente, devemos buscar contribuir para a inclusão de tais pessoas, de acordo com a necessidade delas. Lembrando que este escrito não se baseia em concepções estritamente pessoais, mas em pesquisas que estão referenciadas abaixo.
{1} Consortium on the Management of Disorders of Sex Development, Clinical Guidelines for the Management of Disorders of Sex Development in Childhood, Intersex Society of North America, 25-3-2006.
{2} Kenneth J. Zucker y Susan J. Bradley, “Gender Identity and Psychosexual Disorders”, enFocus. The Journal of Lifelong Learning in Psychiatry, vol. III, nº 4, otoño de 2005 (págs. 598-617).
{3} Neil W. Whitehead, “Is Transsexuality biologically determined?”, en Triple Helix, otoño de 2000, págs. 6-8; véase también Neil W. Whitehead, “Twin Studies of Transsexuals” (descubre discordancias).
{4} Sheila Jeffreys, Gender Hurts: A Feminist Analysis of the Politics of Transgenderism, Routledge, Nueva York, 2014, págs.1-35.
{5} American Psychiatric Association, Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, 5ª edición, Arlington (Virginia), American Psychiatric Association, 2013 (págs.
451-459). Véase a partir de la página 455 los índices de persistencia de la disforia de género. [La cita se refiere a la edición norteamericana. Para la edición española, pincha aquí.]
{6} Wylie C. Hembree et al, "Endocrine treatment of transsexual persons: an Endocrine Society clinical practice guideline", en The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism,2009 (94), 9, págs. 3132-3154.
{7} Michelle Forcier y Johanna Olson-Kennedy, “Overview of the management of gender nonconformity in children and adolescents”, en UpToDate, 4 de noviembre de 2015.
{8} Eva Moore, Amy Wisniewski y Adrian Dobs, “Endocrine treatment of transsexual people: A review of treatment regimens, outcomes, and adverse effects”, en The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 2003; 88(9), págs. 3467-3473.
{9} FDA (Federal and Drug Administration), comunicación sobre la seguridad de productos de la testosterona.
{10} Organización Mundial de la Salud, clasificación de los estrógenos como cancerígenos.
{11} Cecilia Dhejne et al, “Long-Term Follow-Up of Transsexual Persons Undergoing Sex Reassignment Surgery: Cohort Study in Sweden”, en PLoS ONE, 2011, 6(2). Trabajo del departamento de Neurociencia Clínica, división de Psiquiatría, Instituto Karolinska, Estocolmo.
Cadastre seu e-mail em "inscrever-se" para receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.
Cadastre seu e-mail em "inscrever-se" para receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.