O Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, defendeu, na reunião ministerial desta quarta (09), que a Organização Mundial da Saúde fosse investigada em virtude de sua falta de transparência e coerência. Veja algumas falas do Chanceler:
“O Itamaraty, claro que sempre em coordenação com o Ministério da Saúde, acompanha o papel da OMS com muita preocupação: falta de independência da OMS, aparentemente, de transparência e coerência, sobretudo, falta de coerência na orientação sobre aspectos essenciais”
“Em todos esses aspectos a OMS foi e voltou, às vezes mais de uma vez, e isso nos causa preocupação. Isso é um problema sistêmico, não é acidental. Por que? Temos que analisar. É um problema de influência de atores políticos na OMS? É uma questão de métodos de transparência?”
“Para isso, estamos propondo, junto com outros países, uma investigação e um processo de reforma da OMS. Estamos coordenando com a Austrália, com a União Europeia e com outros países para esse imprescindível exame do que aconteceu e do que está acontecendo com a OMS”
Um dos casos a que se refere o ministro foi quando, nesta segunda (08), a OMS, por meio de sua diretora técnica, afirmou, após recomendar por vários meses o isolamento social generalizado, que a contaminação por portadores assintomáticos do Covid-19, com base em dados coletados de vários países, "pode ser rara".
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