O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin propôs, nesta quinta (25), que haja um "novo entendimento" sobre abuso de poder em eleições: o "abuso de poder religioso", que consistiria em determinadas participações de líderes religiosos em campanhas de políticos, "induzindo" de alguma forma "inadequada", sob critério subjetivo do Judiciário, o voto dos fiéis. Veja o que foi dito pelo ministro a respeito:
"Entendo que a intervenção das associações religiosas nos processos eleitorais deve ser observada com a devida atenção, tendo em consideração que as igrejas e seus dirigentes ostentam um poder com aptidão para amainar a liberdade para o exercício de sufrágio e debilitar o equilíbrio entre as chances das forças em disputa”.
A proposta, que representa uma grave afronta às liberdades de expressão e religiosa, não foi mais aprofundada ou debatida no STF, pois o ministro Tarcisio Vieira, do TSE, pediu vista.
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