O ex-governador Ricardo Coutinho foi acusado pelo Ministério Público, nesta quarta (04), de firmar contratos superfaturados que tratavam da gestão do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena pela Cruz Vermelha Brasileira, que teriam gerado prejuízo de 20 milhões aos cofres públicos. O período em que teria havido a referida corrupção seria entre os anos 2011 e 2018, em que Coutinho era governador.
Veja um trecho da denúncia:
“Segundo constatado, o inédito modelo de gestão pública no Estado da Paraíba somente foi concretizado após prévio pagamento de propina e fraude ao processo de dispensa de licitação n° 27/2011, atos necessariamente precedentes ao CONTRATO DE GESTÃO N° 01/2011, que marcaria o início de um modelo de governança regado à corrupção, tingido pelo desvio de recursos públicos em prol de agentes políticos”.
O ex-governador já acumula outras quatro denúncias do MP: a de que seria chefe de organização criminosa; a de que teria envolvimento em esquema de contratação de empresa para fazer um dossiê sobre os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado; a de que teria recebido propina em caixa de vinho no Rio de Janeiro; e a de que teria participação societária em empresa que comprou parte do laboratório Lifesa.
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