Existe esperança em João Pessoa: Wallber Virgolino

Antes de começarmos a nossa análise, prestamos a nossa total solidariedade ao presidente Jair Bolsonaro, acometido com o Covid-19. Desejamos-lhe pronta recuperação para que continue tocando o governo e dando esperanças de um país melhor ao povo brasileiro.

Também cabe ressaltar que o objetivo deste Blog não é o de fazer campanha política eleitoral, no entanto, as eleições municipais são uma realidade e eu, que escrevo este artigo, sinto-me na necessidade e na obrigação de analisar o atual cenário municipal, além de apontar possíveis nomes que se enquadrem mais à agenda conservadora.

Podemos dizer que a capital paraibana há décadas é politicamente dominada pelo establishment estadual, este variando entre herdeiros das oligarquias estaduais, filhos ou apadrinhados, e entre membros do aparato esquerdista, em vários casos uma dessas categorias ajudando a outra, afinal, em verdade eles são em essência a mesma coisa: o estamento burocrático estadual. Oligarcas remanescentes da velha política ou nomes mais novos, sem tradição familiar relevante na Capital, mas, de uma forma ou de outra, fazem parte dos grupos dominantes sim. Os valores morais predominantes na sociedade pessoense são, ainda, conservadores, mas a estrutura política e, consequentemente, a dinâmica eleitoral, são de fato socialistas: a cidade é marcada pela predominância do funcionalismo público e, portanto, quem domina a máquina estatal faz valer uma força política muito maior do que em cidades em que a população tem uma tendência econômica mais voltada à iniciativa privada.

O delegado Wallber Virgolino, hoje deputado estadual e presidente do Patriotas na Paraíba, me parece um caso atípico entre os que atualmente pretendem disputar a cadeira de chefe do Executivo municipal. Pois, se de um lado ele não está ligado às famílias tradicionais - aqui a palavra “tradicionais” deve ser lida no pior sentido da palavra - da política paraibana ou a grandes partidos, por outro ele não está na base do comunismo/socialismo que, infelizmente, ainda impera em nosso Estado.

Quer dizer, de forma simples, clara e objetiva, que Virgolino é na realidade o único nome de fora do sistema dominante, ou seja, é a única opção de mudança da política municipal. Os demais são uma opção de mudança apenas de nomes. 

Além disso, é o nome mais verdadeiramente à direita entre os prováveis candidatos, seria algo como um nacionalismo no âmbito municipal. O que significa que aquele que desejam novamente contribuir eleitoralmente para o bem do país, além do voto dado em Jair Bolsonaro, é hora de tirar forças da esquerda nos municípios, que são a base da sociedade e onde as pessoas vivem.

Também temos que mencionar aqui que a candidatura de Wallber apresenta, sim, uma viabilidade eleitoral concreta, o que deve nos remeter ao entusiasmo, lógico que com os pés no chão. Necessita também que o próprio (pré) candidato saiba cativar o apoio e, sobretudo, o engajamento do nicho bolsonarista, dos grupos liberais, dos nossos formadores de opinião e, principalmente, da militância direitista. Isso é uma tarefa não muito difícil, mas que apenas o próprio Wallber Virgolino pode realizar e, na minha humilde opinião, não pode ele se dar ao luxo de delegar tal missão a terceiros, nem mesmo aos seus assessores mais próximos, sob pena de ter apenas o voto daquele público cansado dos velhos nomes e/ou grupos políticos que, como já foi dito, há décadas dominam a política pessoense, e também dos direitistas, mas sem o engajamento necessário numa guerra desse tamanho. Repito: é preciso conquistar o engajamento.

A direita já mostrou ter força na cidade de João Pessoa, consolidar isso com a eleição de um prefeito seria um ganho fantástico para nós. O maior diagnóstico atual de nossa força política pode ser visto no grande número de “caronistas” que querem se vincular à direita, mas que nas suas respectivas trajetórias políticas nunca vestiram de fato a nossa camisa; outros que a vestiram, o fizeram por pragmatismo e podemos depurar isso tanto na infidelidade ao governo federal como também no silêncio daqueles agentes políticos que se mantiveram calados diante dos desmandos do prefeito Luciano Cartaxo no tocante à pandemia.

A opção existe e com ela a esperança de uma cidade livre do esquerdismo e/ou do domínio das velhas oligarquias. Wallber Virgolino pode representar a mudança a nível municipal que os direitistas tanto esperam. Tal mudança acontece, em primeiro momento, na consolidação da candidatura e, claro, na vitória eleitoral; e, num segundo momento, na aplicação de políticas públicas afastadas do viés revolucionário e na ocupação dos quadros possíveis por pessoas que dominem a nossa linguagem e tenham comprometimento real com a nossa causa.

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