Não devo nada ao feminismo (parte I: mulheres no mercado de trabalho)

Não devo nada ao feminismo (parte I: mulheres no mercado de trabalho)

Com alguns homens foi feliz, com outros foi mulher''

O feminismo costuma tomar para si o monopólio de quase todos os avanços da humanidade, porém, é obvio que muitos outros fenômenos sociais foram responsáveis por tais “avanços”. 

Na história da humanidade, a ideia de que a mulher precisava trabalhar SEMPRE foi muito mais presente do que a ideia de que elas precisam ficar em casa cuidando da prole. Na pré-história, na Idade Média e até o século XIX, o trabalho pesado cabia à mulher comum, não trabalhar não era opção nesses períodos. 

No século XX, graças ao capitalismo “malvadão” e à grande produtividade, as famílias tinham o homem como seu único provedor – o trabalho externo da mulher era raro e indesejado pelas próprias mulheres nessa época. Aqui no Brasil, mulheres podiam trabalhar, só não era permitido o trabalho noturno (por uma questão de segurança). Thomas Sowell também desmascara o feminismo ao constatar que “a proporção de mulheres em profissões e cargos de alto nível foi maior durante as primeiras décadas do século XX do que no meio deste século e isso tudo aconteceu antes da aprovação das leis contra a discriminação ou do crescimento feminista“ ¹. 

Nos períodos pós I e II grandes guerras mundiais, com a falta de mão de obra, com altos impostos, com a inflação nas alturas, viu-se assim a necessidade definitiva do ingresso das mulheres ao mercado de trabalho. 

A obrigatoriedade do ingresso da mão de obra feminina no mercado de trabalho é chamada pelas feministas de libertação. Porém, observamos que essa tal “liberdade” deu-se muito mais por causa de outros fenômenos sociais do que à queima dos sutiãs, ou seja, superestimaram e superestimam o feminismo, creditaram muitos avanços a algo pífio e histérico, um movimento basicamente panfletário e pouco efetivo. 

Antes de gritar: “você só tem ‘direito’ de trabalhar (virou uma obrigação social estranguladora) graças ao movimento feminista”. Procure saber o que de fato aconteceu e os porquês do movimento feminista tentar solapar a verdadeira história da evolução humana. 

Mulheres: não percam a capacidade de perceber a vida como ela é, não deixem que movimentos coletivistas pensem por você. 

Continua...

1 Thomas Sowell ,Fatos e Falácias da Economia. Op.cit.,p.81.


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