A criança de dez anos que consentiu em abortar seu bebê fruto do estupro por seu tio está agora sofrendo duplamente. Por ter sido estuprada (violada) e por perder, de forma antinatural e agressiva, o seu filho — carne de sua carne, alma de sua alma.
O trauma pós-aborto é um mal presente em todas as mamães que passaram pela experiência do aborto e que deixa nelas sequelas profundas.
Obviamente, esta mãe-menina, pela pouca idade que tinha e menor nível de consciência moral, não tem a mesma responsabilidade de pecado perante Deus do que se fosse uma adulta formada.
Mas isto não exime de responsabilidade todas as pessoas envolvidas neste caso, médicos, enfermeiros, e especialmente familiares, que deveriam fazer o correto e orientar esta menina (e em não conseguindo intervir) para proteger a vida do bebê e a integridade psicológica e espiritual dela própria.
Mesmo que os laudos médicos apontem para o grave risco de morte da mãe no parto, a ética continua exigindo a continuação da gravidez para que a possibilidade, que sempre existe, de se obter completo êxito no parto, isto é, de se preservar as duas vidas em questão, seja tentada — e estas vidas sejam então conseguidas!
É um grande equívoco achar que o bebê impõe algum risco direto à vida da mãe quando o próprio aborto também se configura em um nascimento, só que o nascimento falido, de um bebê morto.
Ou seja, o tal “risco” existiria em razão da própria gravidez, que em si mesma não é risco nenhum, é justo o contrário à ideia de risco e de morte, é a ampliação da vida e das possibilidades de vida — pois mesmo quando acidentes acontecem através de abortos espontâneos ou do falecimento da mãe, a vida não perdeu.
A gestação e a breve e sublime via sacra do nascimento significam a antimorte, o seguimento histórico do homem e dos povos, e a eclosão da vida física do espírito.
POR ESTA RAZÃO, É TERMINANTEMENTE PROIBIDO AO MÉDICO FAZER, NO PARTO, QUALQUER INTERVENÇÃO NO SENTIDO DE INTERROMPER A VIDA — SEJA A VIDA DA MÃE OU A VIDA DO FILHO, E MESMO QUE A VIDA DA MÃE ESTEJA EM RISCO.
A ciência do médico deve ser intensamente aplicada para manter ao mesmo tempo a energia vital da mamãe e do bebê funcionando com ânimo pleno, de modo a realizar o parto.
Nos partos de alto risco, o médico buscará o fortalecimento do fluxo vital do bebê e o prolongamento do fluxo vital da mamãe, visando a sua sobrevivência.
No final, é a natureza que decidirá.
Pois, é a graça divina a senhora da natureza, da ciência e do destino!
Infelizmente, neste caso da mãe de 10 anos, acabaram por tomar a decisão antinatural e covarde de assassinar o bebê.
Obs.: Natureza é um termo que em seu sentido original na Filosofia explica os fenômenos do espírito humano, e não os acontecimentos biológicos acessórios do mundo das plantas e dos bichos.
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