Na semana passada, o secretário de comunicação da presidência, Fabio Wajngarten, virou notícia após reagir a um assalto e render o criminoso. Fabio estava em frente ao prédio onde seus pais moram, quando foi abordado por um bandido que exigiu seu relógio e outros pertences. O secretário, que estava armado no momento da abordagem, sacou uma pistola de modo que o assaltante correu, mas foi alcançado alguns minutos depois e entregue à polícia.
A situação acima mostra não somente que as armas de fogo são instrumentos que, nas mãos certas, salvam vidas e evitam tragédias, como o quanto elas podem ser eficazes, muitas vezes sem que um único tiro precise ser disparado. O caso narrado nos permite perceber que a simples condição de estar armado, em algumas ocasiões, já é suficiente para intimidar um agressor em potencial e impedir que um crime seja consumado, a exemplo do ocorrido com o SECOM.
A oportunidade que Fabio teve de se defender de um ladrão e não ser mais uma vítima contabilizada nos registros da violência com toda certeza deveria ser concedida a qualquer cidadão. Porém, é lamentável que o porte das armas de fogo ainda seja restrito apenas aos amigos do rei, enquanto os demais cidadãos, “comuns”, continuam submetidos a criminosos, sem chance alguma de reação.
Se analisarmos o percentual de portes de arma concedidos para defesa pessoal anualmente veremos que por maior que tenha sido o aumento desses números de 2018 para cá, quando comparados com o número de habitantes que o Brasil possui, tornam-se ínfimos. Em um país de mais de 200 milhões de habitantes, apenas 2.961 pessoas tiveram concessão para portar armas de fogo em 2018, o maior número desde 2004.
Mais absurdo ainda é que a maioria dos políticos, ministros e integrantes do judiciário tenham tamanha facilidade ao porte e andem sempre cercados por seguranças armados, ao passo que hipocritamente nos tentam convencer dos falsos benefícios do desarmamento e fazem de tudo para impedir qualquer projeto que dê ao povo a esperança de possuir, novamente, meios de defesa contra aqueles que vivem de infringir as leis e perturbar a paz do brasileiro diariamente.
Enquanto bandidos permanecem fortemente armados (e encontram apoio no próprio Judiciário e Legislativo para tal), seguimos em uma guerra assimétrica que nos transforma, cada vez mais, em cordeiros mudos caminhando para o abate.
É a corte protegida e o povo rendido. Seria a legítima defesa um direito restrito apenas aos amigos do rei? Parece que sim!
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