Um balanço da pandemia

Um balanço da pandemia

Coronavírus: dados indicam fim da pandemia em um mês, com exceção de países  como o Brasil

A pandemia de Covid-19 e seu obscuro contexto só poderão ser compreendidos com maior profundidade após vários anos, com a revelação de fatos ocultos dos bastidores do Poder no alto escalão mundial. No entanto, já é possível identificar uma série de indícios e nuances que nos permitem tirar conclusões pontuais que contribuem para nortear nossa postura quanto a alguns assuntos cruciais.

A começar pelos primeiros casos de infecção pelo vírus, ocorridos na China, que tiveram um tratamento praticamente insondável por parte das autoridades nacionais e locais, pelo fato de o país ser uma ditadura. Apesar disso, a aclamada e supervalorizada Organização Mundial da Saúde, um órgão constituído arbitrariamente e por membros sem a mínima representatividade popular, além de pleitear centralização mundial de poder e o consequente fim das soberanias nacionais, considerou o que havia de pouco publicamente revelado acerca do modo da ditadura chinesa de lidar com sua epidemia e futura pandemia como um modelo a ser seguido pelas demais nações, em sua grande maioria democráticas e com condições demográficas, socioeconômicas e geográficas extremamente distintas: o isolamento social forçado. Nunca antes na história das pandemias havia sido praticada tamanha ousadia, tolhendo brutalmente as liberdades básicas da população em nome de uma utópica blindagem contra um vírus, e por um motivo óbvio: uma doença só pode ser erradicada por meio da imunidade de pelo menos a maioria da população, seja pelo fato de já ter sido infectada ou pela criação de vacina, que costuma demorar anos até ficar pronta, ou seja, tentar impedir o contato das pessoas com o vírus apenas adia catastroficamente a concretização do método tradicional. 

Não obstante a pouca inteligência que aparenta o perfil do defensor de tal primário erro lógico, há uma série de outras variáveis envolvidas que podem ajudar a compreendê-lo além daquela que é oficialmente alegada para justificá-lo. Em meio ao caos midiático, sobretudo entre os integrantes das bolhas elitistas, uma distinta obra literária, Pandemia - Covid-19 e a reinvenção do comunismo, foi escrita por um dos mais eminentes pensadores da esquerda moderna, Slavoj Žižek, e propõe uma interpretação eivada da mais obscura sagacidade política, característica do movimento comunista: a de que uma pandemia pode claramente referendar escaladas totalitárias, fundamentadas no interesse geral, artificialmente fabricado ao longo de décadas, de que o Estado proporcione níveis cada vez maiores e utópicos de pretensa segurança coletiva às custas das liberdades individuais, culminando no controle social. Essa ideia não se restringe à teoria, podendo ser vislumbrada com a simples observação dos fatos. O efeito mais relevante do isolamento social forçado, que dificilmente alcançou os fantasiosos níveis das metas dos governos na prática, foi o esfacelamento da atividade econômica onde foi imposto. Isso possui duas consequências básicas: fortalecimento e surgimento de oligopólios, isto é, a consolidação da hegemonia de grandes empresas e conglomerados, dotados de volumoso capital de giro, em seus setores de mercado, motivada pela exclusão de seus concorrentes de menor estrutura financeira, mas de evidente potencial de crescimento, e uma maior fatia de mercado no comércio internacional à China, que além de ter a vantagem de ter passado pela epidemia antes de todos os outros países, faz uso de práticas economicamente ilícitas que potencializam seu mercado interno, como o desrespeito a patentes internacionais, o trabalho escravo e a manipulação excessiva de suas políticas fiscal e monetária, luxos aos quais apenas uma ditadura, cuja posição de gigante do comércio internacional foi conquistada sob a complacência dos barões do Ocidente durante décadas, pode se dar. Esses dois efeitos, dos quais se desdobram as mais periclitantes conjunturas, beneficiam diretamente dois dos eixos globalistas existentes, isto é, elites políticas e econômicas com anseios claros de dominação global: o composto por Rússia e China e o composto por bilionários ocidentais. O primeiro cresce com base em fatia de mercado cada vez maior no comércio entre países, tornando-os cada vez mais dependentes dos produtos importados, além de comprar e financiar ativos estratégicos em diversas nações, visando ao seu controle; já o segundo torna-se mais poderoso sobre a vida das pessoas com base no poderio de suas grandes empresas, com cada vez mais indivíduos em sua folha de pagamento, da qual depende o próprio sustento, e o domínio sobre cada setor de mercado onde atuam, inclusive sob a chancela de leis e regulamentos produzidos por políticos por ele patrocinados.

Tradicionalmente a corrupção se une ao anseio comunista, sendo fundamental para concretizar os objetivos da causa, numa requintada aderência à lógica maquiavélica. Não foi diferente no Brasil, onde governadores, sejam eles comunistas ou não, formaram um verdadeiro complô contra o popular presidente da república, que em sintonia com o interesse popular de longo prazo se colocou contra o fechamento arbitrário das empresas e endossou o uso de medicamentos alternativos e acessíveis, de eficácia suportada por diversos depoimentos de pacientes e médicos, evidências anedóticas que caracterizam o estágio inicial do rigor científico, não muito extrapolado em situações de calamidade pública, enquanto os chefes de Executivo estadual esbanjaram indícios de superfaturamento, com evidentes sobrepreços nas compras públicas sem licitação, e decretos inconstitucionais cerceadores de liberdades básicas dos cidadãos, criando uma escalada de desordem com o aval do poder Judiciário, que, encabeçado pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Ministério Público, intimidou políticos destoantes da onda antidemocrática e os pressionou a ceder a ela. Como se não bastasse tal manifestação do teor hediondo das ações desses agentes públicos, a impensável postura de boicote a remédios, usados há décadas em pacientes, inclusive com doenças até mais graves, sem efeitos colaterais relevantes, se realizou ostensivamente, impulsionada sobretudo pela grande mídia e pelo lobby farmacêutico, que na clássica e apodrecida simbiose com a política moveu esforços para vender medicamentos muito mais caros e pouco efetivos. Os autores das medidas políticas supostamente voltadas à saúde pública alegaram embasamento em orientações da OMS, mas com a conduta errática adotada pela entidade, que além de ter demorado bastante a declarar estado de pandemia e recomendado estratégias universais para nações heterogêneas, passou também a voltar atrás em pareceres e indicações, como nos casos do uso da máscara, do lockdown e do contágio por infectados assintomáticos, entre outros, passaram a mantê-las mesmo sem o mínimo nexo científico, enaltecendo a falta de preparo de tais administradores públicos, que custou e ainda custa muitas vidas de seus governados. 

Coroando a sequência de horrores, os registros de saúde passaram a se deparar com dois grandes gargalos: a subnotificação de infectados, gerada pela falta de estrutura para testagem em massa, e a sobrenotificação de mortos por Covid-19, gerada pela dificuldade em realizar autópsias precisas, sobretudo nos mortos portadores de outras enfermidades, e por orientações de prefeitos e governadores na direção de classificar como "óbito por Covid-19" praticamente toda e qualquer morte em que houvesse a mínima dúvida sobre sua causa. Sobre isso existem dados alarmantes que indicam uma clara e conveniente substituição entre as causas de morte historicamente registradas. No Brasil, considerando o período equivalente ao da pandemia até o registro das 100.000 mortes por Covid-19 em relação a 2019, houve: 34.355 mortes a menos por Pneumonia; 9.458 mortes a menos por Infarto; 16.837 mortes a menos por Septicemia; 5.476 mortes a menos por AVC; e 4.588 mortes a menos por Insuficiência Respiratória, totalizando 70.684 óbitos a menos só nessas 5 enfermidades, uma variação totalmente fora da curva.

Numa conjuntura em que a população, sobretudo a de classes sociais mais elevadas, se curvou docilmente a despotismos descarados, percebeu-se a deturpação e a relativização de conceitos cruciais para a sobrevivência civilizacional, como a Ciência, vulgarizada à exaustão por acadêmicos e pseudocientistas midiáticos e arrogantes ao mesmo tempo em que ignoravam pilares básicos do método científico iniciados em medicações alternativas, que testemunhalmente salvaram vidas, e impunham uma suposta solução universal e radical nunca antes testada; e a própria Liberdade, totalmente aviltada como se fosse uma concessão estatal e não um direito natural do ser humano que precede o Estado. Isso só se tornou possível com a sorrateira dominação cultural e intelectual pelos inimigos da lei e da ordem durante gerações anteriores, criminosamente ignorada pelos agentes de política pública e por lideranças dotadas de grande responsabilidade na sociedade.


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