No nosso último texto, desmascaramos a primeira mentira difundida pelo movimento feminista: a farsa de que as mulheres eram proibidas de estudar por conta da opressão masculina e que as feministas conquistaram esse direito com muita luta. Já sabemos que isso é uma grande balela e estamos prontos para refutar qualquer um que nos queira dissuadir com esse argumento infundado. Hoje vamos desmistificar outra narrativa. Será que as mulheres só trabalham porque o movimento feminista permitiu? Vejamos...
Até onde se sabe, trabalhar não é privilégio para ninguém, é uma necessidade. Correto? Pessoas trabalham porque precisam comer, se vestir, pagar as contas, sustentar a família, sobreviver. Com as mulheres não foi diferente. Se fomos inseridas no mercado de trabalho, foi por pura questão de sobrevivência, e não porque as feministas batalharam para nos conceder o maravilhoso privilégio de deixar o conforto do lar e gastar as horas do dia em fábricas sujas e barulhentas, com serviços extenuantes, para receber uma mixaria.
O fato é que, desde que o mundo é mundo, os homens iam ao trabalho e deixavam as mulheres em casa por pura proteção. Afinal, são fisicamente mais fortes para enfrentar os perigos da porta para fora, e por isso arriscavam suas vidas enfrentando as feras, assumindo os trabalhos mais pesados na agricultura ou indo às guerras, enquanto as donzelas os esperavam na perfeita segurança do lar.
As mulheres pobres, claramente, nunca tiveram uma vida fácil. Sem sequer saber o que era o feminismo, as dificuldades já as empurravam para o trabalho. Porém, mesmo assim, os serviços que elas abraçavam jamais poderiam se comparar aos dos homens. Sempre foram bem menos arriscados e exigiram menor esforço físico. Mesmo quando eram escravas, como no Antigo Egito, não eram submetidas aos castigos físicos e às funções desgastantes pelas quais os homens passavam, em razão da maior fragilidade feminina.
Justamente por serem superiores fisicamente às mulheres, os homens poderiam tê-las obrigado a serviços perigosos e iguais aos deles, mas isso nunca ocorreu. Pelo contrário, entregavam suas vidas em defesa dos mais frágeis, e deixavam suas esposas e demais mulheres da sua vivência em casa, local de proteção. Se um homem não conseguia sustentar sua família, era cobrado por isso, fardo que nunca foi imputado à mulher. E muitos confiavam tanto em suas esposas, que lhes deixavam administrar o salário recebido, de modo que elas sinalizavam como aquele dinheiro deveria ser empregado durante o restante do mês.
O fato é que, com o advento da Revolução Industrial, muitas mulheres foram empurradas para as fábricas, principalmente por ter perdido seus maridos na guerra e precisar sobreviver. Agora, assumindo uma jornada dupla de trabalho, precisavam dar conta da casa e do serviço fora, ao mesmo tempo. Já não eram apenas mães e donas de casa desfrutando da paz do lar. Tornaram-se operárias, ajudantes, empregadas, submetidas a ambientes imundos, jornadas desgastantes e exaustivas, e ordens dos seus patrões. Precisavam conciliar as longas horas de trabalho com o cuidado da casa e dos filhos e, claramente, alguém saía perdendo nessa história. Como as feministas sempre almejaram, a família começou a se destruir. Como afirmou Kollontai em seu livro “A família e o comunismo”, feminista de destaque por seu discurso marxista, as mulheres precisavam sair da dependência do marido para depender essencialmente do Estado, por isso trabalhar fora de casa era tão importante.
“Já não existirá a mãe oprimida com um bebê nos braços, O Estado dos trabalhadores se encarregará da obrigação de assegurar a subsistência a todas as mães, estejam ou não legitimamente casadas [...] instalará por toda parte casas de maternidade, organizará em todas as cidades e em todos os povoados creches e instituições semelhantes para que a mulher possa ser útil trabalhando para o Estado.”
O que realmente desejo que você, meu caro leitor, conclua desse texto é que trabalhar não é um privilégio alcançado pelas feministas com muita luta e, finalmente, concedido às mulheres. Trabalhar sempre foi um ato de imenso sacrifício, necessário ao sustento e sobrevivência, que só se estendeu ao sexo feminino porque a condição de vida com o passar das épocas exigiu da mulher essa inserção, forçada, no mercado de trabalho.
Sobretudo, espero que entenda que não há motivo para comemoração. O ingresso das mulheres nas fileiras das fábricas não apenas lhes arrastou para ambientes nos quais uma mulher sequer deveria pisar, como acarretou o aumento no número de divórcios e o abandono da criação dos filhos, afinal, faltava-lhes tempo para dedicar-se ao lar, sendo assim até hoje.
Fica muito claro, a partir dessas informações, que o intuito final do feminismo sempre foi dissipar a família e tornar a mulher serva do Estado, e não mais administradora do seu lar, por isso aproveitou-se da necessidade da mulher trabalhar para atender aos seus interesses e implantar a abominável narrativa marxista. Para o movimento, é digno que a mulher se curve aos seus patrões, mas jamais que ajude ao seu marido e os seus filhos. Essa, porém, é uma conversa para outros capítulos mais à frente.
Espero que você continue comigo nessa jornada, afinal, ainda há muito o que ser desmascarado. Que a verdade siga te libertando. Te aguardo no próximo capítulo!
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