Após o anúncio do presidente Jair Bolsonaro de que não comprará a vacina CoronaVac, pretensamente contra o Covid-19, produzida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, em virtude da não confiabilidade de seus fabricantes principais, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), maior entusiasta da vacina chinesa, e o presidente da Câmara federal, Rodrigo Maia (DEM), se reuniram para discutir o assunto e comentaram:
“Eu sempre sou otimista. A gente muda, as coisas mudam e as pessoas podem refletir. Ninguém é dono da verdade. Acho que a posição de ontem pode não ser a mesma de daqui a 15 ou 20 dias. Eu, mesmo sendo vítima das redes bolsonaristas, sempre acreditei que chegaria nisso, em um ponto onde o diálogo prevaleça em relação ao radicalismo e agressão nas redes sociais“, disse Maia.
“Nunca quis politizar pandemia nem vacina. Quem o fez foi o Bolsonaro. Eu fiz apelos ao presidente que tivesse grandeza e liderasse o Brasil contra o coronavírus, inicialmente pelo isolamento e depois com medidas protetivas. Mas lamentavelmente quem adotou discurso politizado foi o presidente Bolsonaro. Me entristece que ele tenha adotado esse caminho. Mas a opinião pública sabe avaliar quem adotou a postura correta”, disse Doria.
Fala-se ainda, segundo apurou a revista IstoÉ, na criação de um Consórcio entre governadores de oposição ao governo Bolsonaro, de forma semelhante ao Consórcio Nordeste, que encomendou em grande escala equipamentos de saúde, pagou milhões por eles e nunca os recebeu, para trazer a vacina chinesa.
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