O ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça, que está prestes a ter que se aposentar compulsoriamente, em dezembro, perdendo o foro privilegiado, pode virar réu assim que deixar a ativa. O jurista ficou mais conhecido recentemente por ter tomado sucessivas decisões judiciais em favor de Ricardo Coutinho (PSB), no âmbito da Operação Calvário, ao livrá-lo da prisão preventiva, e absolvendo-o em duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije).
Napoleão, segundo apuração feita pela Revista Veja, pode em breve ser acusado pelo Ministério Público de vender uma liminar que garantiu a permanência de Orlando Diniz na presidência da Fecomércio no Rio de Janeiro.
O ministro já foi citado em delação premiada da JBS, em 2017, como "roleiro", “sujeito que faz rolo, pede dinheiro para fazer as coisas”. Em resposta, Napoleão afirmou o seguinte, à época: “Desejo, que sobre eles desabe a ira do profeta. Sou inocente de tudo isso, estou sendo injustamente, perniciosamente, sorrateiramente, desavergonhadamente prejudicado”.
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