O intelectual conservador Rodrigo Constantino, que era comentarista de política na rádio Jovem Pan, foi demitido hoje (04) da empresa por emitir, em uma live particular, fora das plataformas dela, uma breve opinião sobre o caso de Mariana Ferrer, que alegou ter sido estuprada pelo réu após ter se embriagado em uma festa e que pode ter sido drogada. A defesa do réu alega que ele não estuprou Mariana e que ela não estava fora de si quando teve relações com ele. Veja um trecho da fala de Constantino:
"Se minha chegar em casa... Isola... Mas se minha filha chegar em casa... E eu dou boa educação pra que isso não aconteça, mas a gente nunca controla tudo. Se ela chegar em casa um dia falando: 'Pai, fui pra uma festinha... Fui estuprada'; me dá as circunstâncias: 'Fui pra uma festinha; eu e três amigas; tinham dezoito homens, nós bebemos muito, eu tava 'ficando' com dois caras, nós dormimos lá e eu fui abusada'. Ela vai ficar de castigo feio. [...] Eu vou dar esporro na minha filha, porque em alguma coisa ali ela errou feio, e eu devo ter errado, pra ela agir assim. Porque é um comportamento absolutamente condenável. Só que a gente não pode falar mais essas coisas hoje em dia; que existe mulher decente também, ou piranha; porque eu acabei de falar que um homem que faz uma coisa dessas não é decente, mas não existe também a ideia de mulher decente? As feministas querem que não, né? Por quê? Porque feminista é tudo recalcada, ressentida, normalmente mocreia, vadia, odeia homem, odeia união estável, casamento... Odeia tudo isso. Só por isso. Ou é um instrumento de homem malandro e canalha.".
A demissão veio após intensas pressões de feministas, socialistas e afins nas redes sociais da rádio e por outros veículos, acusando o comentarista de "apologia ao estupro". Depois de ter sido informado de seu desligamento da empresa, Constantino twittou:
O caso de Ferrer ganhou notoriedade após a veiculação, pelo site de esquerda The Intercept Brasil, de uma notícia falsa (fake news): a de que teria sido utilizada como fundamento jurídico para absolver o réu da acusação de estupro a tese de "estupro culposo", que em nenhum momento foi mencionada na sentença.
Rodrigo Constantino, conhecido por defender fervorosamente a não banalização do estupro e punições maiores para estupradores, inclusive pena de morte e castração química, e para outros criminosos hediondos, criticou seus ofensores numa nova live, após sua demissão, e apontou hipocrisia neles, por defenderem abrandamento de pena para criminosos, inclusive estupradores, ao mesmo tempo em que querem passar a imagem de defensores das mulheres e vítimas. Confira essa live completa clicando aqui.
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