O deputado estadual e ex-candidato a prefeito de João Pessoa Wallber Virgolino (Patriotas) publicou agora há pouco um texto em sua rede social em resposta às críticas que vem recebendo por ter optado pela neutralidade na disputa do segundo turno da capital, entre Nilvan Ferreira (MDB) e Cícero Lucena (Progressistas), e pelo voto nulo, explicando sua decisão. Veja o pronunciamento na íntegra:
"Graças a Deus, domingo termina aeleições 2020 para prefeito de nossa Capital.
Definitivamente, quem vota no candidato Nilvan, vota no candidato Nilvan e deve assumir as consequências do seu voto.
De igual forma, quem vota no candidato Cícero, vota no candidato Cícero e deve assumir as consequências do seu voto, também.
Assim que findou o 1° turno, de forma clara e objetiva, liberei todos integrantes do Partido Patriota, a tomarem suas decisões e todos tomaram e eu respeitei a todos, logo, faço jus a essa reciprocidade.
Quem escolhe um dos dois jamais poderá transferir essa responsabilidade assumida livramente e, supostamente, sem vícios para outrem, pois somos livres para escolher e refém das escolhas.
Por outro lado, quem escolhe VOTAR NULO ou BRANCO não está escolhendo votar no candidato Nilvan ou no candidato Cícero e, muito menos, está se acovardando, ficando “em cima de muro” ou ajudando um ou outro candidato, eu, particularmente, optei pela NEUTRALIDADE, pois tenho plena convicção de que, o que antecede uma boa administração é a HONESTIDADE e, eu, não vejo isso em nenhum dos dois candidatos (Calvário ou Couro de Rato).
Imprescindível frisar que, os votos branco e os nulos, simplesmente, não são contados, ou seja, não vão para quaisquer dos candidatos, esses votos não são computados para a verificação da maioria absoluta, isto é, tais votos não são contabilizados para nenhum candidato.
Quem escolhe votar BRANCO não decidiu qual dos dois é melhor, quem votar NULO, decidiu que NENHUM DOS DOIS SERVE à Administração Pública, não existe outra interpretação. Se está dizendo clara e expressamente, e com bastante coragem, que não concorda com essa rara condição eleitoral, em que não se vê, em nenhuma das candidaturas postas ao segundo turno, diferença QUALITATIVA. A lógica correta é: ou se é honesto ou se é desonesto. Não existe e não pode existir meio termo e nem relativizar o conceito de HONESTIDADE.
Portanto, a mim não resta outra opção, senão permanecer nessa disputa, me lançando com voto NULO, porém não vou me abster de participar do pleito, amanhã estarei na minha sessão e digitarei 5️⃣1️⃣, o VOTO NULO não vai me constranger".
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