O jornalista conservador Oswaldo Eustáquio, que apresentava o programa de TV "Agora Paraná", expressando opiniões e análises políticas, teve a prisão novamente decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, em caráter preventivo. O pretexto alegado pelo togado se baseou em supostos descumprimentos sucessivos das medidas cautelares, como negligência para com a tornozeleira eletrônica e trânsito não autorizado, tendo como estopim principal a ida de Oswaldo ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que tem Damares Alves à frente. O jornalista havia agendado uma audiência com a ministra para tratar sobre assuntos envolvendo prisões políticas no Brasil, mas, segundo ele, foi vítima de uma cilada ao chegar no ministério, arquitetada pelo chefe de gabinete de Damares, Sandro Dezan: "(Sandro) Armou para que eu saísse preso do Ministério dos Direitos Humanos. Mostramos o documento que me autorizava a estar lá e tivemos acesso a falsa e sorrateira denúncia enquanto eu estava no Ministério dos Direitos Humanos", disse Oswaldo. Ele afirmou ainda que o braço direito da ministra media a distância entre ele e o prédio do STF enquanto se reunia no ministério, tendo em vista que Oswaldo está proibido de estar a menos de 1 Km daquele local.
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