O ano de 2020 tem sido marcado por uma espécie de prisão domiciliar. Pessoas estão sendo privadas da sua liberdade de ir e vir, trabalhadores foram proibidos de trabalhar, empresas e igrejas foram fechadas, empreendedores foram obrigados a aceitar que suas atividades não eram essenciais para a população. Tudo isso a troco de que? Medidas impostas por uma ideologia totalitária que nem ao menos apresentou uma evidência empírica de que o lockdown seria capaz de controlar o efeito do vírus, ou seja, a troco de nada.
O lockdown pode ser facilmente comparado com o comunismo, que não deu certo em lugar nenhum do mundo, mas as pessoas continuam defendendo e afirmando que não deu certo porque foi feito da forma errada. O fato é: as consequências dessa medida estão aí, e elas são graves. Empresas fecharam, pessoas perderam seus empregos, famílias perderam seu sustento, os casos de depressão aumentaram e, com isso, houve aumento do número de casos de suicídio e overdose. É evidente que o lockdown não traz os benefícios esperados, e podemos afirmar com certeza que ele causa muitos prejuízos.
Os dados mostram que em algumas regiões, que não tiveram lockdown, como, por exemplo, Suécia, Tanzânia, Bielorrússia, Dakota do Sul, menos de 0,06% de suas populações morreu pelo vírus, enquanto que, por exemplo, Nova York se fechou completamente e apresenta alta taxa de mortalidade per capita.
O lockdown iniciou como uma medida que seria de curto prazo, mas que vem se estendendo há 7 meses. Já deixou de ser uma forma de controlar o efeito do vírus e passou a ser uma forma de controlar a vida das pessoas. Neste momento não importam mais as constituições ou os limites das ações do governo, mas o que tem importado de fato é que os governantes estão com total controle sobre seus governados. O toque de recolher tem sido habitual em vários lugares do mundo, a população passou a ser mero fantoche de uma ideologia totalitária, que atacou qualquer forma de diversão. As pessoas estão impedidas de frequentar restaurantes, bares, cinemas, teatros, eventos culturais, viagens, boliches, etc.. Eles querem controlar até quem você recebe ou deixa de receber em sua casa, tudo isso por causa de medidas que, repito, não possuem uma evidência empírica de que sejam capazes de controlar o efeito do vírus.
O lockdown impõe o distanciamento social, defende que as pessoas devem ficar a uma certa distância para que o vírus não se espalhe. Em Oxford existe uma epidemiologista chamada Sunetra Gupta, que defende exatamente o contrário, pois não só os vírus passaram por evoluções, mas o organismo humano também, e ela afirma que essa evolução no ser humano, que torna a vida mais segura em relação aos vírus, se deu exatamente através do contato humano, da globalização.
As pessoas foram trancafiadas em suas casas e estão deixando de viver. Colocaram em suas cabeças que o único objetivo global de existir é evitar o vírus, o sentido da vida agora passou a ser evitar o vírus. Isso é grave e temos que combater essa ideia, temos que combater o lockdown, que tem servido apenas para despedaçar vidas, cidades e regiões e que não tem efeito nenhum sobre o controle do vírus.
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