O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira (18), que ele e o governador do estado do Amazonas, Wilson Lima, discutiram um plano de ação diante do colapso no sistema de saúde local, especialmente na capital Manaus. O ministro afirmou ainda que o problema de abastecimento no estado está “equalizado”. Pazuello anunciou que o plano foi encaminhado ao STF neste domingo (17) e estará disponível no site do Ministério da Saúde.
Para tentar explicar o que de fato ocorreu, o governador afirmou que, entre abril e maio de 2020, pico da pandemia, o consumo de oxigênio era de no máximo 30.000 m³. Neste novo pico entre dezembro e janeiro, o consumo médio passou de 15.000 m³ para 75.000 m³, levando a situação a ficar fora de controle. A respeito do ocorrido, Pazuello também comentou: “Quando chegamos [a Manaus] no dia 4 [de janeiro] o problema era estrutura de leito. Não havia a menor indicação de falta de oxigênio. A quantidade de oxigênio que a White Martins fabrica por dia é de 28 mil m³ e o consumo era de 17 mil m³. A White Martins tinha flexibilidade de trazer quase o dobro. A elevação foi muito rápida. Tomamos conhecimento de que a White Martins chegou no limite quando ela nos informou.".
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.