O site da Casa Branca confirma: a última das 37 ordens executivas já assinadas pelo presidente Joe Biden na primeira semana de mandato bane linguagem “discriminatória” para descrever a pandemia da Covid-19 (expressões “vírus chinês” e “vírus da China” inclusas, portanto).
O memorando alega combater o racismo e a xenofobia, especialmente contra americanos de origem asiática e das ilhas do Pacífico. A tentativa é “promover a inclusão” e o senso de “pertencimento” de todas as “raças, origens nacionais e etnias”, em resposta à “retórica inflamatória e xenofóbica” supostamente disseminada durante a pandemia do novo coronavírus.
“O Governo Federal deve reconhecer que desempenhou um papel na promoção desses sentimentos xenófobos por meio de ações de líderes políticos, incluindo referências à pandemia do Covid-19 pela localização geográfica de sua origem”, afirma o decreto do último dia 26 de janeiro, acrescentando que declarações contribuíram para aumentar a intimidação, o assédio e os crimes de ódio contra pessoas dessa origem.
A ordem determina que o Secretário de Saúde e Serviços Humanos deve, em coordenação com a Força-Tarefa de Equidade em Saúde COVID-19, fazer valer a orientação.
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