Após investigações, a Polícia Civil concluiu que o garçom Gabriel Akhenaton, que trabalha numa lanchonete, em Campina Grande, fez denunciação caluniosa de racismo em dezembro de 2020. Ele simulou uma convesa por WhatsApp, usando seu próprio número e um em nome de sua própria mãe, sem que esta soubesse, onde sofria injúrias raciais. Após ter sido constatada a farsa, Gabriel confessou o crime, afirmando o seguinte: “Não sabia que o caso iria tomar as proporções que tomou. [...] desejava apenas testar o dono da lanchonete”.
O caso ganhou os holofotes da mídia estadual com grande intensidade, revelando a corriqueira banalização dos grandes meios de comunicação sobre o tema do racismo, sem nem mesmo esperar a fidedigna apuração dos fatos em narrativas pouco funadamentadas e relativizando tal conceito, que se caracterizou na história da humanidade da seguinte forma: "com o termo racismo, se entende não a descrição da diversidade das raças ou grupos étnicos humanos realizada pela antropologia física ou pela biologia, mas a referência do comportamento do indivíduo à raça a que pertence e principalmente o uso político de alguns resultados aparentemente científicos para levar à crença da superioridade de uma raça sobre as demais. Este uso visa justificar e consentir atitudes de discriminação e perseguição contra as raças que se considera inferiores.", de acordo com o Dicionário de Política, escrito por Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco.
Gabriel também usou a foto de uma jovem de 16 anos para simular a proprietária do número de WhatsApp de sua mãe, utilizado na simulação. A família da jovem deve entrar com uma representação contra Gabriel na Vara da Infância e Juventude do Estado do Rio de Janeiro, local onde residem.
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