Em entrevista à rádio Jovem Pan, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), falou sobre os pedidos de impeachment que tem recebido contra o presidente Jair Bolsonaro e defendeu que entre 90 e 95% não possuem razões relevantes. Lira falou ainda que enquanto Rodrigo Maia era presidente da Câmara, não recebeu tanta pressão quanto ele está recebendo para colocar o processo de impeachment para frente.
“Cabe ao presidente da Câmara, segundo a Constituição, ver a oportunidade e conveniência para a apreciação desses casos. Noventa por centro, noventa e cinco por cento dos que eu já vi não têm nenhuma razão de ter sido apresentado, a não ser um fato político que se queira gerar. Alguns outros, muito pouca coisa. Então, neste momento, não é conveniente se tratar de um assunto desta gravidade, deste tamanho [...] O ex-presidente Rodrigo Maia passou cinco anos na presidência [da Câmara], dois anos de governo Bolsonaro, com mais de 66 pedidos de impeachment, e não teve sequer um minuto de pressão para a avaliação desse quadro. Mais uma vez, eu digo: quem errou, se errou, quem cometeu erros, dolo, falta de boa gestão do recurso público para a Covid, estará necessariamente responsabilizado no tempo adequado”, afirmou Lira.
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