Com o nome do senador Renan Calheiros (MDB-AL) como provável relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, alguns parlamentares têm ido à Justiça. A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) procurou meios judiciais para impedir que Renan assuma a relatoria, ajuizando ação contra senadores que se enquadram em casos legais de suspeição.
“Acabamos de ingressar com ação na Justiça para barrar Renan Calheiros na relatoria da CPI. A presença de alguém com 43 processos e 6 inquéritos no STF evidentemente fere o princípio da moralidade administrativa. Outros parlamentares também ingressarão com ações. #RenanSuspeito”, escreveu Zambelli em suas redes sociais.
O deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) também foi à Justiça, acionando a Procuradoria-geral da República (PGR) com a mesma pretensão: tentar impedir que Renan assuma a relatoria da CPI. Silveira utilizou do Código de Processo Civil (CPC), que estabelece que quando se tem parentes envolvidos não se pode integrar o processo, e Renan possui um filho que pode ser investigado, o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB).
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