Nas últimas semanas, diversos cidadãos de João Pessoa têm relatado acúmulo de lixo em frente às suas moradias. Isso ocorre porque a prefeitura da cidade cancelou, no dia 30 de março deste ano, os contratos com as empresas que prestavam o serviço de coleta do lixo, alegando que elas não o faziam da maneira que haviam firmado, ainda na gestão Cartaxo. Diante disso, a medida tomada pela atual gestão, comandada por Cícero Lucena (Progressistas), foi firmar dois novos contratos com outras empresas, SP Soluções Ambientais S.A. (da Bahia) e Líbano Serviços de Limpeza Urbana, Construção Civil LTDA (do Rio de Janeiro), mas sem licitação, ou seja, sem um processo público de transparência para que a empresa que oferece as melhores condições com os menores preços seja selecionada. A prefeitura fez uso de uma prerrogativa de suposta emergência para que pudesse selecioná-las com base em critérios desconhecidos pelo público. A sifra que será paga no decorrer de 6 meses com o dinheiro dos pessoenses para reparar o desleixo sanitário será de R$ 37 milhões.
Paraíba: entenda a polêmica do lixo acumulado nas ruas de JP e os R$ 37 milhões que serão gastos sem licitação pela prefeitura
Diego Cavalheiro
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Diego Cavalheiro
Bacharel em Economia pela UFPB; Editor-chefe do blog Pensando Direita; Comentarista político na TV Master e na TV Nordestina; Empresário; Consultor financeiro; Cofundador da Rede Intelicidades.
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