Em entrevista à CNN Brasil, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB) afirmou que não houve golpe praticado pela oposição no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016, completando que “a grande golpista foi a Dilma”.
“No caso da Dilma, não foi nem propriamente as pedaladas fiscais, [que provocou] o resultado. Dilma, na realidade, praticou atos violando a lei orçamentária, emitiu decretos violando a lei orçamentária. Efetivamente, praticou crime de responsabilidade. Estava no segundo mandato, em uma reeleição em que ela saiu com as pessoas já pedindo o impeachment dela”, declarou Cunha.
Cunha comparou a recessão do governo Dilma ao prejuízo causado pela pandemia. E ao ser questionado sobre em quem votaria nas eleições presidenciais de 2022, o ex-presidente da Câmara deixou claro que não vota no PT de forma alguma, se declarando antipetista.
“No período do primeiro ano do governo Dilma, a queda de PIB é igual ao tamanho da pandemia agora [...] não sou bolsonarista, mas sou antipetista. Eu não voto no PT, não quero o PT de volta para o país, eu já vivi o PT”, explicou Cunha.
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