Após 16 decretos restritivos, que, entre outros cerceamentos de liberdade básica dos paraibanos, proibiram o comércio de diversos setores econômicos desde março de 2020, as consequências na redução dos empregos e da renda dos cidadãos por todo o estado se fizeram severamente presentes.
De acordo com os dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, que forneceu novos dados anteontem (27), cerca de 250 mil paraibanos estão desempregados atualmente, o que corresponde a 15,8% da mão de obra, ou seja, praticamente 16 em cada 100 trabalhadores paraibanos estão sem emprego, mas o procuraram recentemente. Esse número está acima da média nacional, que é de 14,7%, e se situa na décima colocação entre os 26 estados e o Distrito Federal. Ademais, um outro dado alarmante foi retratado: cerca de 680 mil trabalhadores do estado estão na informalidade, na qual há condições mais insalubres e não há contribuição previdenciária. O desemprego no mesmo período do ano passado era de 13,8%.
O número de pessoas ocupadas na Paraíba é de 1,33 milhão, que equivale a 40,9% da população com idade para trabalhar, ou seja, 59 em cada 100 trabalhadores estão desocupados no estado. Esse número também está acima da média nacional, que é de 48,4% de pessoas ocupadas. A renda média mensal dos trabalhadores paraibanos ocupados é de R$ 1.818, enquanto a média nacional é de R$ 2.544.
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