Todo aquele que nivela moralmente uma pessoa qualquer, ainda que esta seja uma pessoa desviada, com um comunista, é tão canalha quanto o comunista. A falta de senso de proporção é mais que uma falha da inteligência, é uma doença mental: uma doença do caráter.
Essa pessoa que coloca gente comum no nível de um comunista vê a si mesma como superior, pura e intocável, agindo ela com o mesmo orgulho dos fariseus. Mal sabe ela — aliás, ela sabe sim — que esse orgulho demoníaco foi justamente a fonte de inspiração para Marx criar, e Lênin, Stalin e Hitler executarem, cada um ao seu modo, a doutrina mais arrogante e assassina da humanidade: o socialismo. Com a diferença de que esse orgulho, a se ver pelos exemplos desses líderes, germinou em uma personalidade firme e, portanto, fez-se visível, enquanto nestes tipos “moderados” o orgulho, até ele, não se revela de cara — cresce pra dentro e mascara.
Todo aquele que favorece, por colaboração direta ou por omissão, o comunista tomar o poder, é cúmplice do crime. E não adianta alguém acusar quem fala esta verdade de petista (comunista) de sinal trocado. Isso reforça ainda mais a máxima. Comprova a canalhice e a estupidez de quem acusa.
Do lado comunista não há liberdade nem para xingar. Do lado de cá, a liberdade é total. Quanto mais à esquerda, menos liberdade haverá. Portanto, onde existir um social-democrata, um liberal materialista ou um “cidadão moderado” (moderado de querer entender as coisas pela metade, das meias verdades, não de personalidade moderada), aí estará um sujeito ignóbil, aí estará um tirano acovardado.
Dos encontros de fraterna amizade e dos ambientes cheios de prudência e sofisticação o Partido Novo e o PSDB estão repletos.
O comunismo, aprendamos de vez, nunca foi um fenômeno econômico. Nunca teve sequer uma definição econômica. Sempre foi um fenômeno espiritual e político. Um projeto de destruição. Só não vê quem não quer.
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