Borba Gato é o Brasil na veia

Borba Gato é o Brasil na veia

Os primeiros bandeirantes eram caboclos, europeus da parte de pai e indígenas da parte (genética) da mãe, assim como a maior parte dos brasileiros “coloniais”. O caboclo era o padrão genético dominante na aristocracia e nas elites tradicionais do Brasil (senhores do açúcar e do gado). 

Esse padrão caboclo (mameluco), de pai europeu e mãe indígena, vai se tornando o padrão dominante no Brasil (pioneiro) não só na elite, mas também na massa (com o tempo, o sangue da mulher negra supera o da índia e a massa fica mulata). 

Mais adiante, chegam mulheres portuguesas, especialmente no sec. XVII, e os descendentes da aristocracia (bandeirantes, coronéis e estancieiros) vão se casando — ou se acoitando — com elas. Coronéis, bandeirantes e gaúchos (senhores de sesmarias tardias) eram as mesmas famílias na origem. 

Por parte da linha genética do pai, metade do sangue bandeirante era de cristão velho e metade era marrano (cristão novo). Os bandeirantes eram judeus ferrenhos e católicos fanáticos de uma só vez. Falavam tupi e português, com forte influência ladina (o dialeto ibérico baseado no castelhano e no aramaico). Pois tinham, pela linha do pai, sangue espanhol indo-europeu (de romanos, celtas, gregos e ciganos) e semítico. 

Segundo sociólogos como Gilberto Freyre, essa mistura cabocla e judaico-cristã gerou uma raça mais forte e mais adaptável aos trópicos. Enquanto os colonos norte-americanos enfrentaram as condições mais humanas do clima temperado, os conquistadores brasileiros enfrentaram vegetações bestiais. 

Graças a essa mistura potente, de pai europeu e mãe índia, do Cristianismo abraâmico e do carisma jesuíta, os bandeirantes desenvolveram uma plástica jamais vista em outros conquistadores e conseguiram livrar o Brasil da barbárie. 

Pacificaram nativos canibais (ao lado dos jesuítas), abriram estradas, descobriram as minas, fundaram fazendas, vilas e cidades e desenharam nossas fronteiras. Levaram a ordem, do direito natural, continente adentro. O Brasil Profundo foi feito por mãos bandeirantes. 

Viva Borba Gato! Viva Raposo Tavares! Viva Teodósio de Oliveira Ledo!


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