O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello, que teve sua aposentadoria confirmada no Diário Oficial desta sexta-feira (9), dirigiu críticas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, afirmando que a comissão “age como palco para eleições de 2022”. Ao ser questionado sobre a fala do presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), contra as Forças Armadas, o ministrou afirmou:
“Eu penso que ele [Aziz] ultrapassou uma linha que não poderia ultrapassar. Toda generalização é péssima. Ele mexeu com casa de marimbondo. A pessoa tem que ter temperança, limites. Se colocarmos em dúvida, como já colocamos em dúvida o Judiciário, aí é o fim. Realmente é o fim. Não podemos enfraquecer as instituições. Eu não vi a nota. Mas as Forças Armadas integram o Estado, não o governo. Muito embora os comandantes sejam escolhidos pelo presidente da República. Mas, nem por isso ele consegue cooptar as Forças Armadas. As Forças Armadas devem defender o estado democrático de direito. Uma virada de mesa a essa altura é impensável. A democracia veio para ficar”.
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