De acordo com investigações da Polícia Federal, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que é relator da CPI da Covid, teria recebido R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012 para que a favorecesse mediante projeto de resolução no Senado. O STF foi oficialmente informado hoje (03) dos indícios identificados e repassou à Procuradoria-Geral da República para que esta decida se o parlamentar deve ou não ser denunciado.
Trata-se do projeto de resolução 72/2010, que limitou a facilitação, via incentivos fiscais por estados, da compra de produtos importados que concorressem com os da Braskem, que faz parte do Grupo Odebrecht.
O senador reagiu à movimentação da PF, chegando a chamá-la de polícia nazista (Gestapo): "A Polícia Federal não tem competência para indiciar senador. Apenas o STF. Essa investigação está aberta desde março de 2017 e como não encontraram prova alguma, pediram prorrogação. Justamente agora, quando a CPI mostra todas as digitais do governo na corrupção da vacina, a parte politizada da Gestapo [polícia nazista] tenta essa retaliação.", disse Renan.
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