Brasil: "cidadania das vacinas" ganha espaço no país e governo do RJ proibirá eventos com público para não vacinados

Conhecida como "cidadania das vacinas", a prática governamental, inconstitucional, de cercear direitos fundamentais, como o de ir e vir e o de reunião, dos cidadãos que não estejam vacinados contra Covid-19 tem ganhado espaço no Brasil, tendo uma de suas capitais mais importantes, a cidade do Rio de Janeiro, na iminência de vivenciar tais atos. A partir de setembro, a prefeitura da cidade, gerida por Eduardo Paes (DEM), prevê a flexibilização gradual de eventos com público apenas para pessoas que tenham se vacinado contra Covid-19. Confira as fases programadas:

2 de setembro:

liberação de eventos em ambientes abertos;

estádios: 50% do público com vacinação completa;

boates, casas de shows e festas em áreas fechadas: 50% do público também vacinados com 1ª e segunda dose.

17 de outubro:

estádios: 100% do público com vacinação completa;

boates, casas de shows e festas em áreas fechadas: 100% do público com vacinação completa.

Os eventos terão checagem de situação vacinal das pessoas, com o aplicativo Connect SUS, do Ministério da Saúde, segundo o secretário de Saúde, Daniel Soranz. Quem não tiver sido vacinado, será barrado.

15 de novembro:

uso de máscara obrigatório só no transporte público e em unidades de saúde;

livre circulação, sem restrição de capacidade e distanciamento.

Isso relembra os primórdios da democracia, ainda atrofiada, quando era excludente, ou seja, excluía pessoas dotadas de determinadas características, arbitrariamente escolhidas, do grupo que gozava de direitos fundamentais, como se estes fossem uma mera concessão do Estado. Com o tempo, o modelo democrático foi aprimorado pela civilização, incluindo todas as pessoas.

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