Ontem (26), em entrevista à Globo News, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes comentou sobre prisões arbitrárias ordenadas pelo colega Alexandre de Moraes, em especial a de Roberto Jefferson, presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), por, supostamente, fazer parte de uma "milícia digital":
"Há limites para a liberdade de expressão. Eu já disse inclusive a próximos do presidente da República, que me trouxeram essa preocupação — ‘olha, é um exagero o caso da prisão do Roberto Jefferson’ —, aqui não se trata de liberdade de expressão. Quem posa usando armas, ameaçando as pessoas, dizendo que vai atirar neste ou naquele, ou que vai receber um oficial de Justiça a bala (…) não está usando a liberdade de expressão.", disse Gilmar.
Sobre o assunto do voto auditável com apuração pública, o ministro comentou o seguinte: "Eu já falei isso até ao próprio presidente, que nós temos desperdiçado muita energia em muitos debates que são pouco produtivos, para usar uma expressão que é muito comum e que o público usa, temos gastado muita vela com defunto ruim.".
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O defunto é bom, ministro. Trata-se simplesmente de termos eleições auditáveis e transparentes.
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