O presidente da Câmara dos deputados, Arthur Lira (PP-AL), se pronunciou hoje (04), em entrevista à rádio Bandeirantes, a respeito dos recentes atos dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral: abertura de inquérito administrativo para investigar o presidente Jair Bolsonaro por defender o voto auditável e pedido ao Supremo Tribunal Federal para que o inclua no inquérito inconstitucional das Fake News, no qual o ministro Alexandre de Moraes é pretensa vítima, julgador e investigador do caso. O parlamentar afirmou o seguinte:
"Aqui nós temos criado – pelo próprio Congresso – a Justiça Eleitoral que visa administrar as eleições, fazer com que elas transcorram de forma tranquila, arbitrem. O que não se pode, o que não se deve e o que não vai se aceitar é que a Justiça Eleitoral legisle. Cabendo ao Congresso legislar, o que for decidido no Congresso tem que ser aplicado na Justiça Eleitoral. [...] As eleições são pertinentes ao Legislativo e ao Executivo. Ao Executivo com relação ao pleito majoritário e ao Legislativo com relação ao pleito proporcional na Câmara e majoritário no Senado. [As eleições] não são pertinentes a outros poderes".
Arthur também entrou no mérito da pauta do voto auditável e emitiu opinião sobre o assunto:
"Na minha visão, também se não há problemas, não há porque nós não chegarmos numa situação de termos uma auditagem, seja lá de que maneira for, de forma mais transparente, para que não se tenha uma eleição, independente de quem seja eleito, contestada.".
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