Mundo: você sabia? Chineses estão desobrigados a usar máscara desde agosto de 2020; entenda três motivos para isso ser copiado no Brasil

Na China, o primeiro país a lidar com a pandemia de Covid-19, adotando, por meio de seu regime ditatorial, medidas drásticas para contê-la, como o lockdown, copiado posteriormente pela grande maioria dos países, os chineses já estão desobrigados a usar máscara ao ar livre desde agosto de 2020, quando os casos de morte e contaminação oficiais pela doença estavam se reduzindo consideravelmente. Embora atualmente haja um cenário sanitário parecido em países democráticos, a grande maioria dos governos, inclusive os estaduais e municipais do Brasil, continua obrigando os cidadãos, muitas vezes à revelia das respectivas constituições, a usar a máscara.

Existem ao menos três motivos para abolir a obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil:

1- em fevereiro de 2020, o funcionário público mais bem pago dos Estados Unidos, Anthony Fauci, que é o principal conselheiro de Saúde Pública da presidência americana, teve diversos e-mails vazados. Em um desses, ele disse o seguinte: "A máscara típica que você compra na farmácia não é realmente eficaz para impedir a entrada de vírus, que é pequeno o suficiente para passar através do material. Ela pode, no entanto, fornecer um pequeno benefício em impedir a entrada de gotas grossas se alguém tossir em você. As máscaras são realmente para as pessoas infectadas, para evitar que espalhem a infecção para quem não está infectado, em vez de proteger as pessoas não contaminadas de contrair a infecção";

2- a própria Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Brasil, reconheceu em nota técnica que, apesar de recomendar o uso de máscaras, não há estudos científicos robustos que comprovem sua eficácia em proteger as pessoas da contaminação pelo vírus, algo que, posteriormente, foi reverberado pela Procuradoria-Geral da República, na pessoa da subprocuradora-geral da república Lindôra Araújo, ao refutar a tese de que o presidente Jair Bolsonaro teria cometido crime contra a saúde pública ao aparecer em público sem máscara;

3- diversas pesquisas e testes com o uso de máscaras cirúrgicas já foram feitas por médicos e cientistas, apontando resultados como estes:

 

"Em 1980, pesquisadores aplicaram microesferas de albumina humana no interior de máscaras utilizadas em 20 cirurgias. No final de cada operação, coletava-se material da ferida cirúrgica para exame microscópico. A contaminação da ferida pelas microesferas foi detectada em todos os casos. No ano seguinte, outro estudo avaliou o não-uso de máscaras durante cirurgias ao longo de 6 meses. Nenhum aumento na incidência de infecções cirúrgicas foi observado.

Em 1989, cientistas da Universidade da Califórnia acompanharam 504 pacientes submetidos a cateterismo cardíaco e verificaram que o não-uso de máscaras não aumentou a incidência de infecções após a realização dos procedimentos.

Em 1991, uma pesquisa realizada pelo Departamento de Cirurgia do Instituto Karolinska (Suécia) envolvendo o acompanhamento de 3.088 pacientes operados, concluiu que “não existem evidências mostrando que o uso de máscaras diminui a incidência de infecções pós-operatórias na ferida cirúrgica”.

Em 2001, após acompanhar durante 5 anos pacientes renais crônicos em tratamento na Unidade de Diálise do Hospital São Lucas (Porto Alegre, RS), pesquisadores brasileiros concluíram que pacientes que realizavam diálises peritoneais sem utilizar máscaras não apresentavam uma incidência maior de infecções quando comparados a pacientes que realizavam o mesmo procedimento em hospitais onde o uso de máscaras era obrigatório.

[...] 96% dos cirurgiões utilizam máscaras durante suas operações – mas 20% deles são sinceros em admitir que fazem isso por causa da tradição, não por causa de evidências científicas. As máscaras continuam sendo utilizadas nos centros cirúrgicos muito mais por uma questão de “hábito”, “crença” e “percepção da opinião pública” sobre como as pessoas devem se apresentar neste local. O mais provável é que, se tentássemos introduzir máscaras faciais nos centros cirúrgicos nos dias atuais – sem todo o “valor” histórico associado ao seu uso –, as evidências disponíveis não seriam suficientes para demonstrar sua utilidade ou eficácia." - (trecho do livro Covid19: a fraudemia, de Alessandro Loiola)

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