Um novo estudo publicado na revista científica The Lancet, uma das mais renomadas do mundo, sobre a variante delta da Covid-19, denominado Comunity Transmission and viral load kinetics of the SARS-COV-2 delta (B.1.617.2) variant in vaccinated and unvaccinated individuals in the UK: a prospective, longitudinal, cohort study, trouxe informações importantes sobre como a doença age nos organismos dos vacinados e não vacinados.
Marina Bucar, doutora em medicina, médica internista na Espanha e professora da Universidade San Pablo-CEU e da Faculdade de Floriano, comentou o seguinte sobre os resultados da referida pesquisa:
"Mais um estudo que invalida muitos dos argumentos para passaporte verde
Esse estudo analisou o risco de transmissão, cinética e carga viral em vacinados e não vacinados e separados por cepa. Uma novidade visto que estudos anteriores não diferenciaram entre pacientes com cepa alfa ou delta.
De maneira simplificada:
- Para a cepa delta, a mais prevalente atualmente, não há diferenças na transmissão entre contatos de casos índice vacinados (25%) e não vacinados (23%). Nao errei, inclusive foi ligeiramente superior em vacinados (Quadro 2).
Ou seja, pessoas vacinadas podem transmitir infecção de maneira eficiente.
- Não houve diferença significativa de transmissão se o contato estava vacinado ou não.
- A susceptibilidad dos contatos aumenta com o tempo após a vacinação. Ou seja, a proteção diminui com o tempo.
- Carga viral (CV) aumenta com a idade sendo máxima aos 50 anos. Ou seja, crianças e adolescentes têm menor carga viral que adultos. Esclarecem que estudos realizados antes com resultados de CV similar em crianças e adultos utilizaram técnicas com menor poder de diferenciar que a do presente estudo.
- Carga viral máxima similar entre vacinados e não vacinados.
- Aclaramento viral claramente mais rápido na cepa delta que nas variantes anteriores. Ou seja, o vírus desaparece mais rápido.
- Aclaramento viral da cepa delta modestamente mais rápido em vacinados que não vacinados.
Finalizam comentando que a vacinação evita formas graves e óbitos, mas não evita transmissão.
Para mim, um dado importante é que o vírus evoluiu de forma a ser mais transmissível, mas é eliminado de maneira mais rápida que cepas anteriores.
Os autores suspeitam que a diminuição mais rápida da CV conduz a uma melhor resposta do hospedeiro, o que estou de acordo.".
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