“O grande ativo dos Correios é a rede de logística. Não é mais Correios, é uma empresa de logística. Os Correios têm que virar a maior empresa de logística da América do Sul, têm que integrar a América Latina inteira. Quem quiser entregar alguma coisa no Equador, na Bolívia, no Paraguai ou São Paulo ou Mato Grosso que ligue para os futuros Correios”, disse Guedes.
Mostrando que a mudança pode ser possível, o ministro citou a DHL, empresa logística do governo alemão, porém, a estatal brasileira não tem dinheiro para investir, portanto, segundo ele, é preciso privatizar: “Temos que privatizar. Essas empresas não só não conseguem manter o ritmo necessário de investimento, como impedem investimentos que o setor privado faria”, afirmou o ministro.
Guedes defendeu durante o evento outras desestatizações: “O modelo estatal deu errado. Ficou o legado dos militares. Agora, temos que seguir em frente”. Mesmo com a queda de 0,1% do PIB no 3º trimestre, o ministro disse que o Brasil está “condenado a crescer”, graças aos R$ 600 bilhões de investimentos privados contratados para os próximos anos. Porém, o aumento na taxa de juros pode retardar um pouco.
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