Brasil: Sergio Moro receberá salário do partido, que é financiado com dinheiro público; confira algumas contradições do ex-juiz

Os paradoxos do pré-candidato “contra o sistema” parecem não ter fim. O novo filiado do Podemos receberá um salário de R$ 22 mil a partir deste mês (segundo apuração do UOL). 

É de conhecimento público que os partidos brasileiros são financiados pelo fundo partidário. Brasileiros acabam sustentando agremiações políticas que muitas vezes divergem de seus ideais. 

Ainda que o fundo partidário encontre amparo jurídico na legislação nacional, seria de se esperar que um partido “contra o sistema” adotasse a benesse de dar o exemplo. Não é o caso da estrutura que abriga Álvaro Dias e Sergio Moro. 

Outros pré-candidatos também são sustentados pelos seus partidos. Ciro Gomes (PDT) e Lula (PT), por exemplo. 

Dos paradoxos de Moro, lembremos alguns: 

- silêncio sobre prisões de inocentes durante a pandemia; 

- prestação de serviços para empresas condenadas pela operação lava jato; 

- salário de dirigente partidário. 

No dia 10/11/2021, declarou o ex-ministro da justiça: 

“Jamais usarei o Brasil para ganho pessoal. Vocês sabem que podem confiar que eu sempre vou fazer a coisa certa. Ninguém irá roubar o futuro do povo brasileiro. Estou, portanto, recomeçando hoje, à disposição de vocês, por um Brasil justo para todos”.

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