BRASIL: LIDERANÇAS DOS MOVIMENTOS GAY E FEMINISTA SE VOLTAM CONTRA LULA

Lideranças dos movimentos homossexual é feminista no Brasil têm cada vez mais se voltado contra o presidente eleito Lula (PT) no ímpeto de decepções em relação ao espaço que poderão ter no futuro governo. A expectativa desses grupos extremistas de esquerda é de que sua influência seja drasticamente menor do que era prometido pelo petista durante a campanha eleitoral, tendo em vista os diversos acordos formados por ele com setores do centro, vistos por eles como conservadores.

Toni Reis, presidente da Aliança Nacional LGBTI+, admite que terá de dialogar com parlamentares conservadores. Sobre Lula, Reis queixa-se. “Mulheres, negros e povos originários terão ministério”, observou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada nesta quarta-feira,16. “Já que não vamos ter, que tenhamos departamento no Ministério de Direitos Humanos com verba.”

A antropóloga Debora Diniz, professora da UnB, que já criticou Bolsonaro por perseguir pedófilos, disse que cabe às feministas “manterem a pressão para que o aborto seja tratado como questão de saúde pública”. “Lula já foi presidente por oito anos, e a questão do aborto nunca foi prioridade ao longo desse período”, constatou, ao mencionar que vê o Supremo Tribunal Federal como uma instituição a ser pressionada pela legalização da interrupção da gravidez.

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