Órgãos do governo federal, incluindo ministérios, autarquias e até mesmo as Forças Armadas, bloquearam os comentários de internautas nas redes sociais. Cada órgão adotou maneiras diferentes de lidar com a interação popular. Alguns fecharam completamente os comentários nas redes sociais mais populares, como Twitter, Instagram e Facebook, e as restrições vêm desde 2022.
Um levantamento feito pelo site Metrópoles identificou ao menos 11 órgãos ligados ao governo federal que não aceitam mais comentários. Entre os órgãos estão o Exército, a Polícia Federal, o Ministério das Relações Exteriores e a Caixa Econômica Federal.
Ainda segundo o site, em alguns casos, a restrição começou ainda no governo de Jair Bolsonaro, mas na maioria dos órgãos a restrição começou nas semanas seguintes à posse do presidente Lula.
No caso do Exército, os perfis nas três redes sociais foram fechados entre novembro e janeiro; no Twitter, em todas as postagens recentes aparece a mensagem que somente “as pessoas mencionadas” podem responder às postagens.
Já os perfis da Marinha e da Aeronáutica seguem com os comentários abertos. Nesta última postagem da Marinha, em 25 de fevereiro, já há mais de 200 comentários, muitos deles em tom crítico.
As Forças Armadas foram alvo de muitas críticas depois das eleições, já que manifestantes contrários à vitória de Lula ficaram acampados em frente aos quartéis do Exército pedindo intervenção.
A Polícia Federal, muito criticada por efetuar prisões em massa dos manifestantes após a invasão dos prédios da Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro, também restringiu os comentários em seus perfis de todas as redes, no último dia 22 de janeiro. Porém, nesta segunda-feira, 27, os comentários estão novamente habilitados no Twitter.
Os perfis do Ministério das Relações Exteriores nas redes sociais também estão fechados, há praticamente um ano, desde fevereiro de 2022, quando o órgão fez uma postagem sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia. A interação foi bloqueada depois de um comentário crítico e permanece fechada desde então, como se vê no post mais recente do Itamaraty.
Ao Metrópoles, o Ministério das Relações Exteriores informou que dispõe de canais alternativos para o recebimento de comentários por parte de cidadãos, como a Ouvidoria do Serviço Exterior, mas não comentou as razões do bloqueio dos comentários.
No caso da Caixa Econômica, os perfis do banco seguem com a interação fechada. Já o Banco do Brasil mantém os comentários abertos. A Caixa fechou os perfis desde junho, alegando, então, que uma interpretação da legislação eleitoral recomendava a suspensão dos comentários. Porém, até agora permanecem fechados.
“Em atendimento à legislação eleitoral, os comentários dos perfis da Caixa e das Loterias Caixa nas redes sociais permanecerão desabilitados até o final das eleições”, afirmou a Caixa, à época. Agora, o banco informou que o bloqueio dos comentários se deu em razão de ajustes operacionais de sistemas de atendimento nas plataformas e que não há previsão de retorno.
Fonte: Revista Oeste.
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