Durante uma conturbada sessão da CPI do 8 de janeiro na Câmara Legislativa do Distrito Federal, o presidente da Comissão, deputado distrital Chico Vigilante, protagonizou um episódio de humilhação ao depoente e dirigiu ataques aos advogados que o acompanhavam durante o interrogatório.
Enquanto Alan Diego dos Santos prestava depoimento, acusado de envolvimento em eventos anteriores à data mencionada, o presidente da CPI ficou irritado quando um dos advogados aconselhou o depoente a permanecer em silêncio. Em um acesso de raiva, Vigilante exclamou em voz alta que o advogado não deveria interferir no testemunho do seu cliente. Mesmo depois de o depoente afirmar sua intenção de permanecer em silêncio, o presidente da CPI persistiu com as perguntas e, ao ser interrompido novamente pelo advogado, chegou a chamá-lo de "impostor" diante de todos os presentes.
Apesar dos alertas feitos por outros deputados presentes, Vigilante continuou seus ataques aos advogados, questionando a sua representação e investigando quem estava financiando seus serviços. O presidente da CPI prosseguiu com a linha de questionamento, ignorando a vontade do depoente de permanecer em silêncio e criando um clima hostil durante a sessão.
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