Durante a aprovação da reforma tributária proposta pelo presidente Lula, o deputado Sargento Gonçalves levantou graves preocupações em relação à concessão de um "cheque em branco" ao governo. Ele destacou que os parlamentares foram forçados a votar em um texto incompleto, recebido no último dia, sem oportunidade de debate.
O deputado expressou sua insatisfação ao se sentir desprestigiado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, por não ser ouvido e suspeitar de ações ocultas nos bastidores. Sargento Gonçalves ressaltou a importância de respeitar os eleitores e de compreender plenamente o conteúdo que estava sendo votado, ao invés de assinar um texto às pressas.
Ele citou exemplos, como a tributação da cesta básica, apontando inconsistências no texto apresentado. O deputado resumiu a reforma tributária proposta pelo PT, argumentando que ela concentra poder, aumenta impostos, como o Imposto de Renda e sobre alimentos, eleva o IPTU e gera insegurança jurídica. Além disso, ele expressou desconfiança em relação a Lula, que busca um "cheque em branco" por meio de uma PEC que exige 308 votos. Após a aprovação em primeiro turno, o deputado reiterou suas preocupações, destacando contradições na emenda aglutinativa, que permite que os estados criem novos tributos. Ele enfatizou que não é necessário ser um especialista em economia para perceber os problemas existentes na proposta de reforma tributária do governo.
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