O senador Magno Malta denunciou ameaças e intimidações durante seu discurso na audiência pública do Senado Federal, que contou com a presença de familiares e advogados das pessoas presas a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Malta criticou a situação do Brasil, destacando a concentração de poderes extraordinários nas mãos dos ministros do STF e de outras cortes superiores.
O senador começou cumprimentando os "companheiros de presídio", ressaltando que as pessoas foram presas sem provas, desarmadas e desrespeitando seus direitos fundamentais. Ele mencionou os inquéritos que chamou de "estômago de elefante", onde as pessoas são incluídas antes mesmo de serem presas.
Magno Malta relatou dificuldades na CPMI e mencionou ameaças veladas que recebeu para que não falasse na audiência pública, destacando os mecanismos de pressão contra parlamentares. Ele também ironizou a participação do ministro Luís Roberto Barroso no congresso da UNE e criticou as explicações do ministro Barroso e do STF, apontando a diferenciação de tratamento em relação às críticas direcionadas à Suprema Corte. Ele questionou a associação entre ser lulista e ser democrático, e sugeriu que o ministro será empossado como presidente do STF em outubro.
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