Eduardo Girão fez um discurso no Senado desmontando a narrativa de Lula e seus aliados, denunciando a blindagem de membros do governo e apontando a hipocrisia na defesa dos direitos humanos. Ele destacou o caso do coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante da PM do DF, que foi acusado de omissão mesmo tendo interrompido suas férias para proteger o patrimônio público durante os protestos. Ele ressaltou que outros agentes responsáveis pela segurança não tiveram as mesmas consequências.
O senador mencionou o relatório da ABIN que alertava sobre possíveis atos de violência na Praça dos Três Poderes, dias antes dos atos. Ele citou os senadores Marcos do Val e Esperidião Amin, que tiveram acesso ao relatório e confirmaram a informação e criticou a falta de ação dos órgãos federais para impedir as invasões, enquanto o coronel Naime foi punido injustamente.
Girão ressaltou a normalização da perseguição política no país e questionou por que os defensores dos direitos humanos não se manifestaram contra as arbitrariedades e a violação do devido processo legal. Ele também criticou a inércia do Senado em controlar os atos dos ministros do STF, destacando a responsabilidade da Casa pelo caos institucional no Brasil. Segundo a Constituição, o Senado tem o poder de promover o impeachment dos ministros em caso de crime de responsabilidade, mas os presidentes da Casa têm barrado os pedidos de forma unilateral.
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