No decorrer da reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, onde o ex-ministro Anderson Torres prestava depoimento, o deputado Nikolas Ferreira se opôs aos relatos governistas, afirmando que os ataques direcionados a Torres tinham como verdadeiro alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro, sob cuja administração Torres serviu como ministro. O deputado realçou a necessidade de se esclarecer os fatos em detrimento das narrativas.
Nikolas Ferreira lamentou os questionamentos direcionados ao ex-ministro que não estavam relacionados aos acontecimentos de 8 de janeiro. Ele criticou a falta de busca pela verdade e argumentou que o foco parecia estar na construção de uma narrativa fictícia.
De forma irônica, o parlamentar mencionou a alegação de que Anderson teria utilizado a Polícia Rodoviária Federal para impedir eleitores de votar. Ele referiu-se à declaração do ministro Alexandre de Moraes, enfatizando que "nenhum eleitor foi impedido de votar por blitz da PRF". Nikolas Ferreira destacou que questionar a palavra do ministro seria colocar em xeque a democracia do país.
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