No Congresso Nacional, o senador Eduardo Girão fez uma intervenção vigorosa, denunciando o que ele percebe como um golpe sério contra a democracia brasileira. O senador manifestou sérias preocupações sobre o estado atual das coisas, especialmente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que atribui a responsabilidade pelas declarações de entrevistados aos veículos de comunicação. Girão citou especificamente o voto do ministro Alexandre de Moraes e argumentou que o sistema judiciário no Brasil está se tornando arbitrário, levando a uma atmosfera de insegurança legal. Ele ilustrou sua preocupação com exemplos de casos controversos, como a libertação de prisioneiros com longas penas e ações contra pessoas que desafiam o sistema.
O senador ressaltou como a decisão do STF pode ter um efeito intimidador sobre os veículos de mídia, possivelmente desencorajando entrevistas, especialmente ao vivo. Ele levanta a hipótese de que isso poderia ser uma tentativa de restringir a oposição e suprimir vozes independentes ou com orientação conservadora. Girão resumiu sua apreensão, afirmando que a democracia no Brasil está em um estado frágil e culpou a decisão do STF por contribuir para uma tendência em direção a um governo ditatorial, não mais através de golpes militares, mas através de um abuso de poder por parte do Judiciário.
Ele também examinou eventos passados que, em sua visão, levaram a essa situação, incluindo a mudança nas políticas de prisão após condenação em segunda instância e iniciativas como o inquérito das fake news, que ele considera uma forma de perseguição política contra indivíduos com visões conservadoras. O senador expressou preocupação com a supressão e a intimidação política que acredita estar ocorrendo, incluindo a suspensão das redes sociais de parlamentares e personalidades públicas.
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