A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência em 2022 está envolta em polêmica após a revelação de que o Tribunal Superior Eleitoral não foi informado sobre os serviços prestados pela agência de comunicação Polo Marketing Digital. A notícia veio à tona nesta segunda-feira, divulgada pelo site "O Bastidor".
A denúncia partiu de dois ex-funcionários da Polo, um redator e um designer gráfico, que afirmam terem sido demitidos sem justa causa após o segundo turno das eleições. Alegam ainda que a agência impôs jornadas exaustivas de trabalho durante a disputa eleitoral, sem pagamento de horas extras, férias, décimo terceiro, FGTS ou seguro desemprego.
Em resposta, ambos os profissionais ingressaram com um processo na Justiça do Trabalho. "O Bastidor" afirma ter obtido documentos que comprovam que a Polo produziu conteúdo para o PT sem aparecer como responsável oficial. A controvérsia lança sombra sobre a transparência da campanha e levanta questões sobre a conduta da agência de comunicação envolvida.
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