Em uma sessão da CPMI que busca investigar os eventos ocorridos em 8 de janeiro, o deputado Filipe Barros trouxe à tona uma série de mensagens de texto que, segundo ele, sugerem uma comunicação prévia entre o chefe de gabinete da relatora da comissão, senadora Eliziane Gama, e o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, conhecido como "general do Lula". Essas mensagens indicam que o chefe de gabinete compartilhou um documento contendo as perguntas que seriam feitas ao general durante seu depoimento.
A revelação dessas mensagens causou tumulto na sessão, desencadeando um acalorado debate sobre sua relevância e autenticidade. Inicialmente, a relatora minimizou a importância das mensagens, afirmando que seu gabinete estava aberto a contatos de qualquer pessoa. No entanto, posteriormente, ela mudou de argumento, alegando que o deputado estava expondo documentos supostamente sigilosos e colocando um servidor público em situação de risco.
Essa situação gerou um debate intenso, com vários parlamentares expressando suas opiniões sobre o assunto, evidenciando as tensões e complexidades dos trabalhos da CPMI.
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